Acompanhe também as redes sociais do Pequeno Príncipe e fique por dentro de informações de qualidade!
Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, YouTube e TikTok.
Luis Eduardo Munhoz da Rocha: a união de duas paixões na mesma missão
Desde criança, Luis Eduardo Munhoz da Rocha sempre demonstrou interesse por ferramentas e cogitou cursar Engenharia Mecânica. Entretanto, na inscrição para o vestibular, a vontade de cuidar de pessoas foi decisiva para a escolha de Medicina. Durante a faculdade, o médico ficou fascinado pela ortopedia pediátrica e seus desafios. A decisão de seguir essa área resultou da união de duas paixões ao envolver a aplicação de princípios mecânicos e estruturais semelhantes aos da engenharia, mas com o propósito de restaurar e melhorar a mobilidade e qualidade de vida dos pacientes. Há 34 anos, ele transforma milhares de vidas no Hospital Pequeno Príncipe.
União de duas paixões
“Desde pequeno, sempre tive uma fascinação por ferramentas e, na adolescência, colecionava chaves de fenda e outros materiais. No ensino médio, passei no Cefet (atual UTFPR) para fazer o curso Técnico em Mecânica. Porém, no vestibular, fiquei em dúvida, pois também queria cuidar de pessoas. Resolvei arriscar e, por sorte, fui aprovado em Medicina. Na faculdade, ao conhecer mais sobre a ortopedia, pude associá-la à engenharia. Afinal, falávamos sobre serras, parafusos, placas e ângulos a serem corrigidos. Optei, assim, por unir duas paixões em uma só ao seguir carreira na ortopedia.”
O fascínio pela pediatria
“Fiz a especialização em ortopedia pediátrica no Hospital Pequeno Príncipe e em Brasília. A pediatria é uma troca muito diferente. Se você tem a confiança das crianças, elas não têm medo de você. Embora inicialmente não pensasse em seguir por esse caminho, a ortopedia pediátrica é uma das especialidades mais desafiantes. É um leque muito grande, que engloba pacientes oncológicos, hematológicos, reumatológicos e sindrômicos, por exemplo. Lidamos com os mais diversos casos, o que exige uma preparação distinta.”
A importância de uma equipe multidisciplinar
“Antes de começar a trabalhar como médico no Pequeno Príncipe, passei um período nos Estados Unidos. Quando voltei, era perceptível as diferenças em comparação com os hospitais brasileiros. Mas, em conjunto com outros médicos, pudemos modificar o atendimento infantojuvenil ao longo dos anos. Consolidamos o nome da instituição e o seu reconhecimento pela seriedade do tratamento. Uma equipe multiprofissional é essencial para a melhora dos pacientes, porque necessitamos reabilitar a criança como um todo.”
Relatos marcantes
“Na época da pandemia, tínhamos um paciente que era um nefropata crônico e estava paraplégico. A cirurgia durou mais de 14 horas e, devido ao cenário, ficamos um período sem notícia da família. Quando nos vimos novamente, tempo depois, o garoto estava andando. Já no caso das meninas adolescentes, por exemplo, as cirurgias se tornam estéticas também. É visível que a autoestima muda a partir do momento em que elas se olham no espelho e se veem com a linha da cintura corrigida. Esse é o tipo de coisa que
faz tudo valer a pena.”
“O Pequeno Príncipe é o nosso hospital. Sou grato pelos nossos pedidos terem sido acolhidos para que fosse possível ter a melhor qualidade no atendimento das crianças.”
Evolução do Hospital Pequeno Príncipe
“Quando entrei no Hospital como médico, em 1990, tínhamos apenas uma ou duas enfermeiras. O Programa Família Participante ainda não existia. Sem dúvidas, o cuidado e a infraestrutura como um todo melhoraram. Além disso, com a evolução da tecnologia, pacientes com as mais diversas condições são passíveis de serem tratados e terem melhor qualidade de vida. O Pequeno Príncipe é o nosso hospital. Sou grato pelos nossos pedidos terem sido acolhidos para que fosse possível ter a melhor qualidade no atendimento das crianças. Meus filhos já foram atendidos aqui e um deles optou por seguir carreira na medicina.”