O vínculo afetivo na Primeiríssima Infância se estabelece ainda na gravidez e se estende por um longo caminho após o nascimento.
Na Primeiríssima Infância, período da gestação aos 3 anos de idade, constrói-se uma das mais importantes bases para o crescimento do bebê: o vínculo entre ele e seus cuidadores. Isso se estabelece ainda na gravidez e se estende por um longo caminho após o nascimento. Inicia-se com a mãe, o pai ou os responsáveis por seus cuidados e, à medida que a criança cresce, amplia-se nas relações com outros indivíduos.
No processo de desenvolvimento, o bebê precisa ser atendido em suas necessidades básicas. Isso inclui alimentação, higiene e proteção física, bem como conforto e segurança emocional, que surgem da relação de vínculos saudáveis bem estabelecidos com seus cuidadores. Para isso, o adulto precisa estar disponível para responder às necessidades da criança.
A importância do vínculo
Por meio dessa ligação, a criança começa a desenvolver a capacidade de regular suas emoções, estabelece padrões saudáveis de relacionamento interpessoal e adquire confiança. O vínculo afetivo auxilia também no desenvolvimento físico, intelectual e psicológico do bebê.
Segundo a educadora Dreice Duarte, do Hospital Pequeno Príncipe, o vínculo e a qualidade dos relacionamentos entre o bebê e seus cuidadores exercem influência nas demais etapas do crescimento infantil.
“À medida que os responsáveis começam a compreender e responder com amor e sensibilidade às necessidades do bebê, um vínculo se constrói. Com isso, a criança percebe que existe uma base segura na qual ela pode se sentir confortável e protegida”, aponta a educadora.
Como criar vínculo afetivo na Primeiríssima Infância?
– Durante a gestação: o vínculo materno começa a ser elaborado a partir das interações da mãe, que é a primeira referência de mundo da criança. Por meio do desenvolvimento dos sentidos do bebê, ainda no decorrer da vida intrauterina, essa comunicação se constrói. Seja por meio do contato físico, do tato, ou ouvindo os batimentos cardíacos e a voz materna.
– Amamentação: é um dos melhores caminhos para o estabelecimento e a construção do vínculo afetivo. Nesse momento, o bebê recebe muito mais do que o alimento, pois com o leite está o toque da pele da mãe, o seu calor e o seu carinho. É um momento no qual se oferece segurança e acolhimento ao bebê, enchendo-o de amor e cuidados.
– Colo: o bebê busca o colo dos pais para sentir-se mais seguro durante os primeiros dias de vida. Ser embalado é a sensação mais próxima do útero que o bebê pode ter. Os benefícios do colo e do carinho vão ainda muito além. Eles são uma forma de ensinar à criança como se acalmar, já que ela não entende nem controla o que se passa quando sente frio, sono, fome, cansaço ou medo. Esse toque e o vínculo de amor auxiliam e estimulam o desenvolvimento do bebê.
– Conversas, leituras e cantos: o bebê sempre está atento às reações das pessoas pela tonalidade de voz, o riso e as expressões faciais e corporais de quem está tentando estabelecer uma comunicação com ele. Explicar como o mundo funciona, ler um livro usando diferentes tons de voz para representar diferentes emoções ou cantar uma música para o bebê, essas são maneiras de criar um vínculo por meio dessas interações.
Programa Primeiríssima Infância
O objetivo do Programa Primeiríssima Infância, do Hospital Pequeno Príncipe, é empoderar os cuidadores, durante o tempo de internamento, por meio do compartilhamento de informações e reflexões sobre temas relacionados ao desenvolvimento infantil. Essa troca de informações com os pais ou responsáveis pelos pacientes ocorre por meio de rodas de conversa e diversas oficinas – como as de musicalização, relaxamento, brinquedos e brincadeiras, shantala e leitura.
Confira, na playlist a seguir, mais informações sobre a Primeiríssima Infância:
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).
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