Cleide do Rocio Witzki da Silva: amor pela profissão que transborda

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Cleide do Rocio Witzki da Silva: amor pela profissão que transborda no cuidado

“O que sou hoje é pelo meu conhecimento e pelas oportunidades do Hospital; tudo que o Pequeno Príncipe me deu eu agarrei.”
14/08/2023
Cleide do Rocio Witzki da Silva
Cleide do Rocio Witzki da Silva realizou o sonho de trabalhar no Serviço de Hemodinâmica e é apaixonada pelo o que faz.

Há mais de 20 anos trabalhando no Hospital Pequeno Príncipe, Cleide do Rocio Witzki da Silva não esconde o amor pela profissão. Natural de Curitiba, foi motivada pela irmã a escolher atuar na área da saúde. No maior hospital exclusivamente pediátrico do país, já foi aluna e estagiária e, hoje, é assistente de hemodinâmica. Sua entrada no serviço sempre foi um sonho, alcançado por uma feliz coincidência.

Escolha pela enfermagem

“Quando terminei o ensino médio, comecei a pensar em qual profissão seguir. Tinha o desejo de construir uma carreira, então minha irmã caçula sugeriu que eu fizesse enfermagem. Pesquisei e descobri que o Pequeno Príncipe oferecia o curso de Assistente de Enfermagem no Centro de Educação Profissional (que mais tarde daria origem à Faculdades Pequeno Príncipe). Quis muito entrar no curso, afinal o Pequeno Príncipe já era uma instituição de referência na época. Fiz a prova de ingresso e passei. Depois de um tempo, recebi o incentivo para cursar também o Técnico em Enfermagem e fui contemplada com uma bolsa. Minha família tem muito orgulho e onde vão falam que sou do Pequeno Príncipe. Algumas pessoas acham delicado trabalhar com crianças, mas eu acredito que se o paciente está comigo então está muito bem cuidado e receberá o melhor que posso oferecer. Amo minha profissão e sinto que meu trabalho é reconhecido.”

Chegada ao Pequeno Príncipe

“Enquanto eu ainda era aluna de Assistente de Enfermagem, o Pequeno Príncipe me chamou para ser estagiária na Central de Materiais. Quando me formei, queria muito trabalhar na Hemodinâmica e entreguei um currículo no Hospital. Logo me chamaram, mas deram a opção de atuar na UTI da Cardiologia. Não era exatamente o que eu queria, mas sempre procuro entregar tudo na mão de Deus. Aceitei e entrei na equipe em 2003. Aprendi muito, toda a equipe me ajudou bastante. Hora ou outra eu encontrava com enfermeiras da Hemodinâmica e sempre dizia que quando surgisse uma oportunidade podiam contar comigo. Até que chegou o dia em que o setor precisava de novos profissionais, e o Dr. Leo Agostinho Solarewicz, responsável pela equipe, pedia um requisito: apenas pessoas que tivessem experiência na UTI da Cardiologia. Fui para lá e comecei em 2009. Coincidência ou milagre, se eu nunca tivesse entrado na UTI, não estaria na Hemodinâmica. Agradeço muito por todas as oportunidades, hoje tenho muito conhecimento da área cardíaca.”

Atendimento humanizado

“Desde que entrei, a estrutura melhorou muito. O Hospital ficou mais colorido, mais lúdico e humanizado – um benefício não só para os pacientes, mas para os profissionais também. A Hemodinâmica, por exemplo, tem hoje uma sala linda e toda desenhada. Isso para o paciente faz a diferença, porque ele se distrai quando olha para os desenhos. Eu fico brincando, conversando com a criança, indicando os bichinhos: ‘Olha que lindo o passarinho! Olha quantos desenhos legais!’ E assim já não fica mais aquela ansiedade, o paciente até esquece que vai fazer algum procedimento. Principalmente quando eu estava na UTI, criei muito vínculo com as mães dos pacientes. Uma vez, tivemos uma paciente que era um bebê ainda e estava com um quadro bem delicado, com poucas esperanças. Essa história me marcou muito, porque seguimos com todo o cuidado e assistência, acreditando na cura dela. Hoje ela está viva, bem e já é uma adolescente. Sinto que aqui há um investimento bem grande no paciente, em todos os sentidos, até o último momento.”

“O que sou hoje é pelo meu conhecimento e pelas oportunidades do Hospital; tudo que o Pequeno Príncipe me deu eu agarrei.”

Amor pela profissão

“Amo a minha profissão e tenho paixão pelo o que faço. O que eu puder fazer pelas crianças, eu faço. Sou muito grata ao Pequeno Príncipe. Entrei aqui solteira, depois me casei e tive meu filho. No começo da maternidade não foi fácil, pois eu o enxergava em todos os pacientes. Ele estudou aqui no Centro de Educação Infantil, e as professoras me davam várias dicas sobre como educar os filhos em casa; foi um aprendizado para ele, mas para mim também! Tenho muita gratidão pela instituição, que me deu a oportunidade de crescer. O que sou e o que tenho hoje é pelo meu conhecimento e pelas oportunidades do Hospital; tudo que o Pequeno Príncipe me deu eu agarrei.”

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