Rosane Moura Brasil Baptista: a profissional que começou a trajetória na Casa de Apoio

Sua história, nossa história

Rosane Moura Brasil Baptista: a profissional que começou a trajetória na Casa de Apoio

“O mais importante é o amor e cuidado que damos aos pacientes e que também recebemos deles!”
14/09/2020
Atuar no Pequeno Príncipe é, sem dúvidas, para Rosane Moura Brasil Baptista, uma grande oportunidade de crescimento e aprendizagem.

Atuar em uma instituição centenária e de cuidado à saúde da criança e do adolescente é, sem dúvidas, para a coordenadora do Serviço Social, Rosane Moura Brasil Baptista, uma grande oportunidade de crescimento e aprendizagem. Em 14 anos de atuação no Hospital Pequeno Príncipe, a colaboradora sente muita gratidão e felicidade em se dedicar em prol de milhares de meninos e meninas.

Como tudo começou

“Em janeiro de 2006, perdi minha mãe e, desde então, eu falava que queria ser voluntária do Pequeno Príncipe. Em agosto daquele mesmo ano, recebi a ligação de uma amiga que eu não via há 10 anos e que era psicológica aqui. Ela me perguntou se eu não queria participar de uma seleção para atuar como assistente social na Casa de Apoio do Hospital. Eu vim, fiz o processo seletivo e comecei a trabalhar, auxiliando no desenvolvimento do funcionamento do local. Foi bacana, uma época que tenho saudade. Conheci muita gente, fiz amizades e conheci pacientes que atendemos até hoje. Após um ano na Casa de Apoio, vim trabalhar dentro do Hospital. Comecei a realizar atendimentos em todos os postos, ambulatórios e UTIs. Há 2 anos, surgiu a oportunidade para trabalhar na coordenação do Serviço Social. Fiz um novo processo seletivo e deu certo. Está sendo uma experiência superbacana, principalmente porque nossa equipe é muito boa. Temos uma sintonia grande!”

“O mais importante é o amor e cuidado que damos aos pacientes e que também recebemos deles!”

Vivências que se conectam

“Tem uma paciente que iniciou seu tratamento na instituição no dia em que eu comecei a trabalhar aqui. O nome dela é Vitória e ela é do Mato Grosso. Ela chegou aqui sem andar e não tinha a visão boa, fez sua primeira cirurgia e ficou três meses na Casa de Apoio do Hospital. Eu vi toda a sua evolução e todo o amor da mãe. Após um tempo, a Vitória começou a andar, fez cirurgia nos olhos e hoje estuda, trabalha e tem o sonho de atuar na área de radiologia. Esses dias, ela me mandou uma foto de jaleco branco. Eu me emociono muito quando falo dela. Seguimos juntas nesses 14 anos e, toda vez que ela vem ao Pequeno Príncipe, nós conversamos, alinhamos tudo o que precisa e assim continuamos. Tem inúmeros outros pacientes que acompanhei desde o início, que voltam e agradecem por todo o atendimento e jornada bem assistida que tiveram. Isso é o mais importante, o amor e cuidado que damos aos pacientes e que também recebemos deles.”

História de muito crescimento

“Meu crescimento, desde que comecei a trabalhar na instituição, foi muito legal e também é especial acompanhar a evolução da instituição em todos esses anos. Vimos o nosso setor crescer também e está sendo enriquecedor. Eu não sabia se aguentaria a rotina de trabalhar em um Hospital, mas o destino trouxe ele até mim e abracei a oportunidade com todo amor e carinho. Era para ser!”

Um centenário de emoções

“Foi um orgulho participar dos 100 anos do maior hospital pediátrico do país. Ver a história de como tudo começou e como ele está hoje, sendo uma referência. Você pode ir em qualquer lugar do Brasil que as pessoas sabem que o Pequeno Príncipe é demais. É um sonho. Participei de todas as comemorações, fui em todas as homenagens e a festa para os colaboradores foi a melhor que eu já fui em toda minha vida, foi linda. Nós comemoramos algo que traz orgulho para todos que fazem parte da instituição. Todos nós ajudamos outras pessoas e criamos sementinhas que vão para fora da instituição. O trabalho feito em prol das crianças não fica só aqui, os pais falam e levam nosso trabalho para toda sua família e para a cidade onde moram.”

Ser feliz agora

O Hospital é minha vida, minha segunda casa. Me dedico todos os dias. Desde que entrei no Pequeno Príncipe, meu aprendizado foi e tem sido muito grande e diário. Eu mudei para melhor. Só agradeço por estar aqui e por tudo o que eu tenho. Aprendi que a alegria está nas coisas simples e vemos isso todos os dias. Mesmo com todos os problemas, as famílias estão aqui sorrindo, dançando e brincando. Vamos ser feliz!”

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