Hemodinâmica: cateterismo evita cirurgias de grande porte

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ALTA COMPLEXIDADE | Hemodinâmica é uma aliada da cardiologia

Serviço é referência nacional e é oferecido pelo SUS
25/11/2022
A hemodinâmica se baseia no estudo da circulação do sangue, possibilitando o diagnóstico e o tratamento de doenças
Aproximadamente 60% dos procedimentos da Hemodinâmica são feitos para auxiliar no diagnóstico de doenças.

Há mais de 30 anos, o Hospital Pequeno Príncipe oferece pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o Serviço de Hemodinâmica, estudo da circulação do sangue. Ele possibilita o diagnóstico de doenças cardíacas com métodos pouco invasivos e mais seguros. Isso auxilia no planejamento de cirurgias e de tratamentos, possibilitando a recuperação rápida de crianças e adolescentes atendidos na instituição.

Aproximadamente 60% dos procedimentos hemodinâmicos feitos no Hospital ajudam na descoberta de doenças. Os outros 40% são terapêuticos, muitos deles para corrigir defeitos congênitos no coração (a criança nasce com eles). Esses procedimentos podem ser necessários na fase diagnóstica da doença, para obter informações sobre a anatomia e funcionalidade do coração, ou na fase do tratamento, para correção de um problema cardíaco.

O Pequeno Príncipe conta com uma equipe multidisciplinar para realizar os procedimentos de hemodinâmica, com cardiologista especializado, cardiologista pediátrico, anestesiologista e um instrumentador cirúrgico, além do apoio da enfermagem. Esse olhar global permite que a criança receba um cuidado humanizado em todas as fases do processo.

As intervenções do serviço de hemodinâmica são realizadas em uma sala híbrida
Em recém-nascidos, a hemodinâmica diagnóstica é frequentemente utilizada.

Recém-nascidos e bebês prematuros

Muitos recém-nascidos e bebês prematuros são diagnosticados todos os anos com malformações do coração. Nesses casos, a hemodinâmica diagnóstica é usada para ter uma visão clara da estrutura do coração e saber lidar com o problema.

Nos casos terapêuticos é possível tratar a malformação e estabilizando a doença. “Ao utilizar o cateterismo, evita-se a cirurgia em grande parte dos casos. A vantagem está justamente nessas ações terapêuticas”, explica o médico cardiologista chefe do Serviço de Hemodinâmica, Leo Agostinho Solarewicz.

“O objetivo da hemodinâmica é diagnosticar e tratar disfunções em um procedimento seguro e minimamente invasivo. E é muito importante proporcionar isso para bebês com uma hora de vida, por exemplo”, explica o médico cardiologista chefe do Serviço de Hemodinâmica, Leo Agostinho Solarewicz.

Outros tratamentos

Entre os procedimentos de alta complexidade possibilitados pela hemodinâmica está o implante de Stent (prótese cardíaca que lembra uma mola). Com ajuda de um cateter (dispositivo médico em forma de tubo), o stent é colocado em uma artéria que está fechada, reestabelecendo o fluxo normal de sangue.

“Por serem pacientes com menos de 3 kg, as equipes médicas indicam a colocação do Stent por ser um procedimento rápido, seguro e com bons resultados”, detalha o médico especialista.

Sempre atualizados e trabalhando em conjunto, os serviços de Hemodinâmica e Cirurgia Cardíaca, realizam também estudos de casos de crianças e adolescentes com cardiopatia grave que necessitam do dispositivo de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO). De acordo com o médico responsável pelo serviço, essa opção proporciona bons resultados e segurança para pacientes que necessitam dessa intervenção.

O objetivo da hemodinâmica é diagnosticar e tratar disfunções em um procedimento seguro e minimamente invasivo
O objetivo da hemodinâmica é diagnosticar e tratar disfunções em um procedimento seguro e minimamente invasivo.

O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3). 

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