Fonoaudiologia - Hospital Pequeno Príncipe

Fonoaudiologia

O Serviço de Fonoaudiologia do Hospital Pequeno Príncipe oferece tratamento a crianças e adolescentes em duas áreas de especialidade: Fonoaudiologia Hospitalar – durante o período de internação e seguimento dos pacientes com alta hospitalar em uso de sonda ou gastrostomia – e Saúde Auditiva.

Fonoaudiologia

Fonoaudiologia Hospitalar

O atendimento de Fonoaudiologia Hospitalar é disponibilizado desde 1988. Nesse caso, o atendimento realizado pelos fonoaudiólogos da instituição é solicitado pelo médico responsável pelo paciente e/ou pelos demais profissionais envolvidos no tratamento. São atendidos meninos e meninas internados nos quartos, enfermarias e nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por convênios ou particular.

Neste serviço, a atenção prioritária é dada a pacientes que apresentam alguma dificuldade de ingestão; ou seja, que têm alterações que envolvem a sucção, a deglutição, a mastigação e a respiração. Em muitos casos, essas crianças e esses adolescentes têm a indicação do uso de um meio alternativo de alimentação, como a sonda. Nessas situações, o fonoaudiólogo acompanha o menino ou a menina até a alta hospitalar.

Nos casos de disfagia – quando o paciente apresenta distúrbio de deglutição –, o atendimento é feito de forma multiprofissional. Assim, uma equipe formada por pediatra, gastroenterologista, nutricionista, fisioterapeuta e fonoaudiólogo discute e define, de forma conjunta, as condutas a serem adotadas, sempre com o objetivo de alcançar uma evolução melhor para a criança ou o adolescente.

Os fonoaudiólogos do Hospital Pequeno Príncipe participam também no atendimento dos pacientes que receberam alta hospitalar, mas que ainda utilizam sonda enteral para alimentação, e dos pacientes ostomizados, que passaram por cirurgia para criação de um estoma, seja gastrostomia ou traqueostomia, procedimentos esses que visam a auxiliar na alimentação ou na respiração. Nesses casos, os profissionais do serviço acompanham a criança ou o adolescente em conjunto com a equipe do ambulatório do Serviço de Suporte Nutricional.

Saúde Auditiva

O Serviço de Fonoaudiologia também disponibiliza, desde 2010, atendimentos relacionados à Saúde Auditiva. O objetivo é avaliar a audição de crianças entre 0 e 14 anos a fim de diagnosticar perdas auditivas, indicar o melhor tratamento de reabilitação e acompanhar a evolução do tratamento. Os fonoaudiólogos do serviço atendem exclusivamente crianças encaminhadas pelo SUS ou oriundas da internação do Hospital Pequeno Príncipe.

São realizados os testes de emissão otoacústica, potenciais elétricos evocados, audiometria e imitanciometria. E todas as crianças atendidas passam por consulta com o médico otorrinolaringologista, que faz a avaliação do paciente a partir dos resultados dos exames.

Em termos de reabilitação auditiva, após diagnosticada a perda de audição, a equipe indica a necessidade de intervenção, que pode ser medicamentosa ou cirúrgica, e a criança retorna para novos exames de controle. No caso de a perda auditiva ser definitiva, a equipe formada por médicos, fonoaudiólogos, psicólogo e assistente social pode indicar uma prótese auditiva convencional ou próteses implantáveis, como o implante coclear e a prótese de ancoragem óssea.

Depois que recebem os aparelhos auditivos, os pacientes são acompanhados pelo Serviço de Fonoaudiologia até completarem 18 anos, quando são encaminhados para outros prestadores de serviço na área da saúde. Nessas consultas são realizados exames, mapeamento e regulagem das próteses implantáveis, bem como a sua manutenção. As crianças com implantes cocleares participam ainda de atividades de terapia fonoaudiológica uma vez por semana para estimulação auditiva, cujo objetivo é ensinar os pacientes a escutar e, consequentemente, desenvolver a linguagem oral.

A equipe da Saúde Auditiva realiza, uma vez por ano, um Ciclo de Palestras com a finalidade de divulgar conhecimentos acerca da audição, bem como instrumentalizar a família, a escola e a comunidade a respeito dos cuidados com a audição e o processo de reabilitação da surdez.

Fonoaudiologia

Histórico

  • O Serviço de Fonoaudiologia do Hospital Pequeno Príncipe iniciou as suas atividades em 1988, primeiramente com a atenção voltada aos pacientes com paralisia cerebral que buscavam o Ambulatório de Ortopedia e recebiam também um atendimento multiprofissional. No ano seguinte, o serviço estendeu as suas atividades para o internamento, com foco essencialmente nos distúrbios envolvendo sucção, deglutição, mastigação e respiração.
  • O Serviço de Saúde Auditiva iniciou as suas atividades em 2010, depois de credenciamento realizado junto ao Ministério da Saúde. Nessa época, a equipe interdisciplinar realizava avaliação, indicação de prótese auditiva e implante coclear. Em 2014, o serviço passou por um processo de recredenciamento e atualmente realiza avaliação, indicação de prótese auditiva, implante coclear, prótese de ancoragem óssea, manutenção de próteses implantáveis e terapia para reabilitação auditiva.
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Mais informações – SUS, convênios e particular

Fonoaudiologia Hospitalar (Setor de Assistência – atendimento ao paciente internado)
Endereço: Rua Desembargador Motta, 1.070

Saúde Auditiva (Setor de Audiologia)
Telefone: (41) 3514-4141
Endereço: Rua Brigadeiro Franco, 2.700

O serviço em números (em 2022)

  • 591

    pedidos de consulta

    de pacientes hospitalizados recebidos pelo Serviço de Fonoaudiologia Hospitalar

  • 3.298

    sessões de terapia

    realizadas à beira do leito

  • 988

    pacientes

    em uso de algum meio alternativo de alimentação atendidos e orientados por fonoaudiólogo no Ambulatório de Suporte Nutricional

  • 184

    pacientes implantados desde 2010

    atendidos pelo Serviço de Saúde Auditiva, todos retornando ao menos duas vezes por ano para acompanhamento

  • 32

    cirurgias de prótese

    de ancoragem óssea

  • 42

    implantes cocleares

  • 260

    sessões

    de terapia fonoaudiológica realizadas pelo Serviço de Saúde Auditiva

  • 2

    Grupos de estudos

    com pais e responsáveis por crianças com implante coclear