Atividades recreativas e lúdicas tornam-se ainda mais importantes no ambiente hospitalar
Que brincar é superimportante todo mundo já sabe. Mas as atividades recreativas e lúdicas ganham ainda mais relevância quando as crianças e os adolescentes encontram-se internados ou em algum tratamento médico. Neste Dia Mundial do Brincar, 28 de maio, o Pequeno Príncipe reforça seu compromisso na garantia de direitos dos meninos e meninas também no ambiente hospitalar.
De acordo com a coordenadora do Setor de Voluntariado e psicóloga da instituição, Rita Lous, este é um momento que merece ainda mais atenção. “As crianças e os adolescentes ficam mais frágeis e vulneráveis quando passam por uma internação. Tudo aquilo que vier para acrescentar e fortalecer os pacientes deve ser incorporado”, explica.
Com quase cem anos de história, o Pequeno Príncipe traz o brincar na sua essência. “É bacana de observar as fotos antigas da instituição e ver que desde aquela época tínhamos as brincadeiras inseridas no nosso dia a dia. Claro, hoje contamos com mais recursos e técnicas, mas o brincar sempre fez parte da nossa natureza”, destaca a psicóloga.
Atualmente, a instituição conta com duas brinquedotecas e dois espaços para recreação. Além disso, voluntários também se disponibilizam para brincar com os meninos e meninas nos ambulatórios e enfermarias, por meio de visitas ou solicitações de brinquedos por telefone. Apresentações de coral, teatro, dança e shows de mágica também reforçam as atividades já desenvolvidas pelo Hospital. Confira alguns números de 2016:
Voluntários nos ambulatórios – 978 visitas e 22.744 atendimentos
Voluntários nas enfermarias – 1.885 visitas e 30.288 atendimentos
Brinquedoteca – 1.417 aberturas (pelo menos duas vezes por dia, todos os dias) e 12.223 pacientes participantes
38 apresentações de 262 voluntários de talento, com um público de 2.478 pessoas
1.415 voluntários e 22.066 horas de recreação
As brincadeiras fortalecem o vínculo familiar e são uma forma da criança se expressar e entender o mundo ao seu redor. Além disso, não têm a ver com gênero ou classe social. Na Primeira Infância, da gestação até os seis anos, brincar auxilia no desenvolvimento da arquitetura cerebral. “É importante ressaltar que toda hora é hora de brincar. Com qualquer idade e em qualquer lugar, brincar é essencial e faz bem para a saúde”, afirma a coordenadora.