Fórmulas infantis e compostos lácteos: quando usar?
Inúmeras são as vantagens do aleitamento materno. Desde sua importância nutricional até a troca de carinhos presente na ação entre mãe e filho, essa é a melhor opção para os primeiros meses de vida do bebê. Apesar disso, muitas mães não conseguem amamentar. Nesses casos, faz-se necessário o uso de fórmulas infantis ou compostos lácteos, sempre com a orientação de um médico para saber o tipo, dosagem e tempo adequado de uso.
Existe uma infinidade de fórmulas infantis, criadas para atender a necessidade de cada criança. A começar pelas mais comuns, conhecidas como fórmulas de rotina, até as mais específicas, indicadas quando o bebê tem algum tipo de alergia, como por exemplo, das proteínas contidas no leite. “Muitas crianças dependem dessa fonte de alimentação. Além disso, as fórmulas infantis precisam ser produzidas conforme a particularidade de cada bebê”, explica a coordenadora do lactário e nutricionista do Hospital Pequeno Príncipe, Ana Tereza Gebran.
A instituição – maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, com uma média de 23 mil internações por ano – tem disponível 29 tipos de fórmulas infantis e compostos lácteos para os pacientes. “Como as fórmulas têm gostos muito diferentes, nós sempre optamos por manter a mesma que era utilizada em casa, antes da internação. Além disso, recebemos pacientes de todo o país, com doenças complexas e muitas vezes raras. Então, sempre que necessário, compramos mais tipos de fórmulas”, destaca a nutricionista.
É importante lembrar que a inclusão desnecessária da fórmula infantil pode trazer prejuízos. Por conta disso, a escolha dos compostos precisa ser compartilhada com um pediatra.