Classificação de risco
A classificação de risco é um instrumento utilizado para organizar o fluxo de atendimento dos pacientes que procuram os serviços de Emergência. Na classificação de risco, realizada com base em protocolos clínicos utilizados internacionalmente, é definida a prioridade de atendimento dos casos, sendo os mais graves atendidos primeiro.
A priorização garante um atendimento rápido, efetivo, resolutivo e humanizado. Por meio dela, reduz-se o tempo de espera dos casos mais graves – que são a prioridade dos serviços de Emergência – e é diminuído o sofrimento dos pacientes, bem como o número de mortes evitáveis, sequelas e, em alguns casos, a necessidade de internação.
No Hospital Pequeno Príncipe, a classificação de risco é feita pela equipe de triagem, formada por enfermeiros. A classificação tem quatro estágios e é diferenciada por cores. Assim, os pacientes em estado mais grave são classificados com a cor vermelha, que representa uma emergência médica, e são atendidos de forma prioritária. Já os pacientes que não têm risco são classificados pela cor verde e são atendidos conforme a ordem de chegada.
A classificação – bem como a ordem de atendimento dos pacientes e o tempo de espera – fica visível para os usuários em um painel localizado nas salas de espera dos serviços de Emergência do Pequeno Príncipe, de forma transparente e organizada.
Atenção!
O protocolo de atendimento estabelece níveis de gravidade para priorização do atendimento:
- Vermelho: pacientes em emergência médica (prioridade alta e imediata).
- Laranja: pacientes em urgência médica (prioridade moderada).
- Amarelo: pacientes que não apresentam condições que caracterizam urgência médica, porém manifestam condições específicas para priorização, bem como prioridades definidas pela legislação vigente.
- Verde: pacientes que não apresentam condições clínicas que caracterizam urgência médica.
Importante
Os serviços de Emergência do Hospital Pequeno Príncipe atendem crianças e adolescentes com diferentes problemas de saúde e graus de complexidade. Por isso, é importante lembrar:
- O atendimento é feito após avaliação de risco do paciente. Os casos mais graves são priorizados, e as demais situações obedecem à legislação e, na sequência, à ordem de chegada.
- O Serviço de Emergência não deve substituir a consulta com o pediatra da criança ou do adolescente.
- A prevenção e a promoção de saúde pelo pediatra valem mais do que um tratamento emergencial.
- No Serviço de Emergência, a criança ou o adolescente são atendidos de forma completa, mas em regime de urgência.