Sobre a iniciativa
O projeto “Nascentes, Corredeiras e Cachoeiras do Alto Iguaçu” é viabilizado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e conta com o patrocínio das seguintes empresas: Auto Posto Fartura do Iguaçu, Posto da Cidade Industrial , Usina Elétrica e Gás de Araucária Ltda, Metzler e Cia, Balflex Brasil Ltda, DHL Global Forwarding Logistics e Fiorelo Pegoraro Comércio e Representações.
O futuro da água em pauta no Pequeno Príncipe
O Hospital Pequeno Príncipe foi escolhido como a instituição beneficiada pelo projeto “Nascentes, Corredeiras e Cachoeiras do Alto Iguaçu”. A iniciativa busca despertar nas crianças em tratamento e seus familiares a importância da água para se viver. Para isso, serão realizadas oficinas teóricas e práticas, como a construção de filtros e terrários, além da exibição de documentários e a apresentação de uma peça teatral. O projeto começou neste mês e se estende até dezembro, quando ocorrerá a publicação de um livro cuja renda obtida com sua venda será em prol da instituição.
O paciente Fábio Pereira, de dez anos, conferiu uma das oficinas e compartilhou com os colegas seus conhecimentos sobre a água, adquiridos durante a realização de um trabalho escolar. “Ela é importante para tudo. Sem água não tem vida. Por isso, é essencial falarmos do assunto”, relatou. Fábio ainda prometeu para seu pai que pretende evitar o desperdício com atitudes que começam dentro de casa, como a diminuição do tempo de banho.
Para a educadora responsável pelas oficinas, Ana Paula Lopes, o objetivo é esse mesmo: conscientizar os pequenos. “O Rio Iguaçu é o segundo mais poluído do Brasil e nós precisamos dele para viver. Sendo assim, a única alternativa que temos é mudar nossas atitudes. Não despejar lixos e resíduos nos rios, por exemplo, é fundamental”, disse.
De acordo com dados do Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentável, nas últimas décadas o consumo de água cresceu duas vezes mais do que a população. Até 2050, a estimativa é que a demanda aumente ainda 55%. Além disso, se os atuais padrões de consumo se mantiverem, em 2030 o mundo enfrentará um déficit de 40% no abastecimento de água. Os números preocupantes atentam para a necessidade de projetos de conscientização, como o que está sendo realizado no Pequeno Príncipe.