Acompanhe também as redes sociais do Hospital Pequeno Príncipe (Facebook, Instagram, LinkedIn, YouTube e TikTok) e fique por dentro de informações de qualidade!
José Cláudio Martins Correia: segurança com coração e propósito

Com um sorriso discreto e um jeito tranquilo, José Cláudio Martins Correia é daqueles profissionais que marcam presença pelo acolhimento. Natural de Barbosa Ferraz, no Norte do Paraná, chegou a Curitiba ainda criança e, desde então, trilhou um caminho de trabalho, aprendizado e superação. Há quase duas décadas no Hospital Pequeno Príncipe, sua função vai muito além de zelar pela segurança: ele orienta, escuta e conforta — sempre com empatia e paciência. Conhece cada portaria e corredor e guarda na memória os rostinhos de crianças que cresceram e se tornaram adultos cheios de vida. É um profissional que acredita que cada gesto, por menor que pareça, pode transformar o dia de quem mais precisa.
Raízes e início da trajetória
“Sou do Norte do Paraná, de uma cidade chamada Barbosa Ferraz. Meus pais vieram para Curitiba em 1989, e eu ainda era criança, tinha só 6 anos de idade. Desde então, moro aqui. Meu primeiro emprego foi no supermercado. Depois saí e comecei a trabalhar com segurança. Cheguei ao Hospital Pequeno Príncipe em 2006. Na verdade, eu nem conhecia o Hospital na época, mas estava entregando currículos e acabei deixando um lá no RH. Por bênção de Deus, na semana seguinte, já me chamaram. Fiz entrevista, umas provinhas e uma redação à mão, e logo comecei a trabalhar. Foi no dia 20 de janeiro de 2006 que iniciei minha história no Pequeno Príncipe. Na época, o cargo era de vigia, mas hoje somos chamados de orientadores de segurança.”
Uma trajetória de dedicação e aprendizado
“Entrei já no Centro de Vacinas Pequeno Príncipe e fiquei por uns seis meses. Depois, fui transferido para o Hospital em si, onde permaneci até setembro de 2024. Agora, faz praticamente um ano que voltei para cá. No Hospital, o trabalho da segurança era bem dinâmico, pois fazíamos um rodízio nas portarias. Isso era importante, porque cada local tem um funcionamento diferente, com seus próprios controles e tipos de emergência. Com o tempo, rodei por todas as portarias. Além disso, conheci todos os setores e aprendi muito sobre o dia a dia, tanto dos colaboradores quanto das famílias que chegam em busca de atendimento. Além disso, até o ano passado, também cobria a supervisão sempre que precisavam, durante férias, folgas ou ausências. Então, estava sempre em contato direto com todas as áreas.”
Poder do acolhimento
“Trabalhar em um hospital pediátrico é algo muito especial. As pessoas que chegam aqui vêm mais fragilizadas. Quando é o filho que está doente, o coração aperta. E esse acolhimento começa logo na porta. A chegada ao Hospital pode ser um momento de desespero, mas se somos ágeis e acolhedores tudo muda. Sempre procurei ouvir as famílias, entender o que precisam, dar apoio. Nunca gostei de dizer ‘não’. Se eu não posso resolver, tento encaminhar para quem possa ajudar. Gosto de atender bem, porque sei que quem está aqui está vivendo um momento de dificuldade e incerteza.”
Histórias que ficam no coração
“Ao longo desses anos, vivi muitas histórias marcantes no Hospital. Tenho lembranças especiais de algumas crianças que conheci ainda pequenas e que hoje já são adultos, cheios de vida e conquistas. Um deles é o José Lucas. Ele fez um transplante aqui no Pequeno Príncipe e, hoje, está formado. Lembro também da Mariana, lá de Paranaguá. Ela fazia hemodiálise e também passou por um transplante. Esses dias, encontrei com ela, já se formando em Medicina. Essas carinhas, esses rostinhos, a gente nunca esquece. São histórias que marcam, porque a gente vê o quanto essas crianças lutam, o quanto superam.”
Experiências para a vida
“Lembro bem do evento da Copa do Mundo em 2014. Atuamos na segurança, controlando os acessos, orientando os pacientes e visitantes. Chegamos a fechar algumas quadras ao redor do Hospital para garantir a organização e a segurança de todos. Depois veio a pandemia. Foram tempos difíceis, de muita incerteza e medo, mas graças a Deus conseguimos vencer. Continuei trabalhando durante todo aquele período. Faço parte da brigada de incêndio desde 2006, quando entrei no Hospital. É uma responsabilidade grande, mas também uma missão. Tudo isso faz parte dessa caminhada, que já dura tantos anos.”
A vida fora do Hospital
“Pela manhã, costumo ficar em casa, ajudando meus filhos. Tenho dois: o Kauã, de 22 anos, e a Rebeca, que tem 11. Sempre procuro estar presente, principalmente nos estudos deles. Sou uma pessoa muito ligada à igreja, costumo ir ao culto. Quando entrei no Hospital, o Kauã ainda era bem pequeno, tinha pouco mais de 1 ano de idade. Ele chegou a ser atendido no Pequeno Príncipe algumas vezes, em situações pontuais, mas em 2016 para 2017 teve um problema mais sério. Foi um momento difícil, mas graças a Deus ele foi muito bem cuidado aqui e hoje está ótimo.”
“O que sempre me chamou atenção no Pequeno Príncipe é a administração. São mais de 105 anos de história, e é uma instituição que se mantém firme, com uma gestão excelente. Trabalhar num lugar com tanta tradição e reconhecimento é algo marcante.”
Gratidão e propósito
“O que sempre me chamou atenção no Pequeno Príncipe é a administração. São mais de 105 anos de história, e é uma instituição que se mantém firme, com uma gestão excelente. Trabalhar num lugar com tanta tradição é algo marcante. Gosto muito do meu trabalho. Já são praticamente 20 anos no Pequeno Príncipe, e posso dizer que me encontrei aqui. Gosto do ambiente, das pessoas, da rotina. Só agradeço a Deus por tudo que vivi e conquistei nesse tempo. Foi por meio do meu trabalho que consegui realizar meus sonhos. Aqui, o trabalho vai além da técnica: é sobre cuidado e humanização!”