Pequeno Príncipe assina pacto contra a violência sexual
A diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, participou nesta sexta-feira do Seminário Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes e da assinatura do Pacto de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Sexual – uma promoção da Fundação de Ação Social (FAS). No seminário, a diretora apresentou a Cartilha de Enfrentamento Contra a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes do Hospital.
O pacto inclui ações integradas nos eixos da defesa, da promoção e do controle e efetivação dos direitos da criança e do adolescente. “Teremos tolerância zero em relação à violência contra crianças e adolescentes”, definiu o prefeito Gustavo Fruet, na abertura do Seminário, na Universidade Positivo. A inicitaiva reuniu representantes do poder público municipal e estadual, Tribunal de Justiça do Paraná, Ministério Público do Paraná, Conselho Tutelar e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comtiba) e outras organizações, como o Complexo Pequeno Príncipe.
“A união de esforços entre os diferentes setores, com a FAS propondo essa discução junto com diferentes instituições, organizações e os cidadãos torna a atuação eficaz. Nós somos agentes dessa mudança de realidade de maus-tratos. Somos nós quem devemos mudar as estatísticas. Precisamos discutir o que vamos fazer para a criança ter na escola um canal facilitador de denúncias a maus-tratos”, disse Ety.
De acordo com a presidente da FAS, Marcia Oleskovicz Fruet, o documento ratifica a união de esforços para fortalecer a rede de proteção à criança. “Precisamos fortalecer redes locais, aprimorar ações e diminuir as fragilidades institucionais. A FAS está ao lado de seus parceiros em ações integradas e continuadas neste pacto pela defesa dos direitos das crianças dos adolescentes.”
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comtiba), e coordenadora de Relações Institucionais do Hospital, Paula Baena, ressaltou a importância de se discutir o tema. “A violência contra a criança não tem classe econômica, social ou fronteiras, por isso as ações precisam ser sempre fortalecidas e renovadas. O pacto que assinamos hoje é uma renovação de compromisso, uma oportunidade de reavaliação”, afirmou.