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“Ciência não é uma escolha. É uma necessidade.”

Marcelo Gleiser,
físico e astrônomo

O ano da vacina

Quando o Hospital Pequeno Príncipe foi fundado, em 1919, ainda com o nome de Instituto de Higiene Infantil e Puericultura, a febre amarela urbana, a varíola, a poliomielite, a rubéola, a síndrome da rubéola congênita, o tétano neonatal e o sarampo afetavam (e mesmo tiravam) a vida de muitas, muitas crianças. Aos poucos, todas essas doenças foram eliminadas, embora algumas temporariamente. Outras faziam bem mais vítimas do que hoje, como difteria, gripe, caxumba e tuberculose.

Ao longo destes 102 anos, a instituição pôde identificar com precisão o fator decisivo para o combate a tais enfermidades: as vacinas. Possivelmente elas sejam, junto com o saneamento básico, a intervenção que mais salvou vidas na história da humanidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas evitam de 2 milhões a 3 milhões de mortes anualmente.

O ano de 2021 viu mais um marco nessa comprovada trajetória de sucesso: as vacinas contra a COVID-19 foram desenvolvidas em tempo recorde e aplicadas em 4,4 bilhões de pessoas – a despeito das campanhas de notícias falsas. Só assim, apostando na ciência, começou-se a superar um dos maiores desafios da história recente. Não havia outra escolha.

A perspectiva de derrotar o coronavírus começou a se materializar no Brasil em 17 de janeiro, quando uma enfermeira de São Paulo recebeu a primeira dose do imunizante contra a doença. No Complexo Pequeno Príncipe, a vacinação dos colaboradores teve início 12 dias depois. Com ela, os profissionais puderam desempenhar suas atividades com mais segurança e otimismo – ainda que 2021 viesse a se mostrar, tanto no Brasil quanto no resto do mundo, o ano mais mortal entre todas as pandemias.

Com a imunização – aliada à resiliência e ao comprometimento das equipes, observados desde o início da crise sanitária –, foi possível aumentar o número de procedimentos médicos, ampliar atividades presenciais em diferentes áreas do Complexo e realizar com mais tranquilidade uma série de reformas estruturais. O apoio da sociedade civil e do setor público foi fundamental para a instituição alcançar esses resultados.

O caminho para controlar a pandemia passou, na avaliação do Complexo Pequeno Príncipe, por estratégias que ecoam em cada um dos pilares da instituição: o investimento em pesquisa (base para a atuação do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe), a difusão do conhecimento respaldado pela ciência (base para a atuação da Faculdades Pequeno Príncipe) e a visão de que a saúde é um direito humano, obrigatoriamente acessível a todos (base para a atuação do Hospital Pequeno Príncipe).

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O amor à criança norteia nossas missões

Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro
Proteger a criança e o adolescente, por meio da assistência, do ensino, da pesquisa em saúde e da mobilização social, fortalecendo o núcleo familiar.

Hospital
Pequeno Príncipe
Promover a saúde da criança e do adolescente por meio da assistência, do ensino e da pesquisa.

Faculdades Pequeno Príncipe
Produzir e disseminar o conhecimento, visando contribuir para a construção de uma sociedade saudável, cidadã e solidária, alicerçada no humanismo e na reflexão crítica da realidade social.

Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe
Aumentar o percentual de cura de doenças complexas de crianças e adolescentes.

Balanço financeiro: o efeito cumulativo da pandemia

O segundo ano da pandemia trouxe obstáculos difíceis para o Complexo. Em 2020, o número de procedimentos eletivos havia começado a cair em março, diferentemente de 2021, quando as atividades foram impactadas o ano inteiro.

Os pontos desafiadores de 2021

  1. Mais atendimentos, ainda que longe de patamares pré-pandêmicos
    O número de atendimentos ambulatoriais, de internamentos e de cirurgias aumentou em relação ao ano anterior (respectivamente, 26%, 26% e 21%), mas manteve-se bem abaixo dos patamares anteriores à pandemia (veja mais na página sobre o Hospital). O recuo foi maior entre pacientes de convênios médicos.
  2. Mais funcionários afastados
    Até meados do ano de 2021, as faltas devido a contágio pela COVID-19 ampliaram a necessidade de contratação de trabalhadores substitutos, o que elevou os gastos com pessoal. No balanço geral, a quantidade de atestados médicos apresentados por colaboradores subiu 24% em relação ao ano anterior.
  3. Aumento do déficit na assistência
    Em 2021, o déficit financeiro na assistência (sem considerar os valores captados junto à sociedade) deu um salto importante, de cerca de 70%. Historicamente, esse déficit ficava em torno de R$ 31 milhões, mas em 2021 passou para R$ 52 milhões, em função do subfinanciamento do setor, do aumento da inflação, dos custos com pessoal e de outros reflexos da pandemia.
  4. Efeito cumulativo da pandemia
    O maior obstáculo, talvez, tenha sido o efeito cumulativo: as dificuldades de 2021 se somavam às do ano anterior, já bem desafiador.

Qual o impacto da vacinação?

A vacinação foi fundamental para a melhoria do quadro. Enquanto o número de casos e óbitos disparava entre a população no final do primeiro semestre, a situação entre os profissionais de saúde começava a se estabilizar, pois eles estiveram entre os primeiros a serem imunizados. O avanço geral da vacinação, porém, foi moroso. A faixa etária mais atendida pelo Complexo Pequeno Príncipe só seria vacinada a partir de 2022.

De qualquer modo, houve reversão evidente no último trimestre. O Hospital chegou a ficar mais de um mês sem registrar um único caso positivo de coronavírus. O fluxo de pacientes para tratamento eletivo começou a mostrar sinais de alta, indicando um início de recuperação na procura pelos serviços de saúde. Essa melhora, no entanto, foi quebrada no final de dezembro, quando a variante ômicron se espalhou pelo Brasil, provocou uma nova onda de afastamento de colaboradores e aumentou consideravelmente a quantidade de crianças e adolescentes infectados pelo coronavírus.

Os pontos positivos de 2021

  1. Mais procedimentos de alta complexidade
    A pandemia não impediu o Pequeno Príncipe de alcançar um resultado histórico: foram 284 transplantes realizados, o que contribuiu para reforçar o papel fundamental do Hospital no atendimento de alta complexidade.
  2. Manutenção da política de pagamentos do SUS
    O governo federal manteve a medida emergencial vigente desde 2020, por meio da qual os repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) observaram a média de produção de 2019. Isso foi importante para cobrir boa parte das despesas operacionais.
  3. Recorde de captações
    O Pequeno Príncipe ultrapassou sua meta anual pela primeira vez. Foram arrecadados mais de R$ 69 milhões em recursos extras.
  4. Incentivo à vacinação e monitoramento da pandemia
    Toda a equipe da linha de frente foi rapidamente vacinada contra a COVID-19, e mais de 90% dos colaboradores já estavam totalmente imunizados em junho.

A vacinação foi fundamental para a melhoria do quadro.

ODS 3 - Saúde e bem-estar
ODS 9 - indústria, inovação e infraestrutura

Com os dois pés no futuro

Inovação com gestão estruturada

O Complexo havia reforçado, em 2020, sua aposta em trabalhos que busquem tratamentos pediátricos inovadores, ao lançar o Escritório de Inovação. Em seu segundo ano, a área se consolidou, com a criação do Conselho de Inovação e do grupo Guardiões da Inovação.

Paralelamente, o Escritório implantou ações de comunicação interna a fim de divulgar sua atuação e disseminar conteúdos sobre inovação. Em outubro – o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação –, realizou uma série de lives que promoveram troca de conhecimento e debates sobre diferentes temas, a partir da perspectiva da inovação.

Inovação que dá resultados

O primeiro grande estudo do Escritório de Inovação deu frutos em 2021: foi concluída a validação para uso pediátrico do brain4care, equipamento para medir a pressão intracraniana sem necessidade de procedimentos invasivos.

O Complexo também fechou uma parceria com a startup Cloudia, que desenvolveu uma assistente para atendimento via inteligência artificial. Financiada com apoio da Meta (controladora do Facebook), a ferramenta é usada no Pequeno Príncipe para agendamento de testes para diagnóstico da COVID-19. A busca de parceiros na indústria da inovação também deu início a projetos envolvendo sensores de dispositivos médicos, digitalização da assistência e aplicações em telessaúde.

Inovação em rede

A instituição fortaleceu seu posicionamento junto a importantes redes de organizações inovadoras, aumentando as perspectivas de novas parcerias.

Telemedicina segura e acessível

A necessidade do isolamento social nas fases mais agudas da pandemia de COVID-19 impulsionou tecnologias digitais interativas em consultas, nos exames e no acompanhamento da saúde de milhões de pessoas no mundo. Em fevereiro de 2021, o Pequeno Príncipe consolidou a implantação da telemedicina para crianças e adolescentes ao inaugurar seu Serviço de Telessaúde, que garantiu a continuidade dos atendimentos mesmo a distância, tanto para pacientes do SUS quanto da modalidade particular.

O serviço usa ferramentas desenvolvidas para essa finalidade, que aliam metodologia científica, práticas de segurança e garantias de privacidade. Com o suporte da plataforma Global Health, o Hospital passou a oferecer consultas em 13 especialidades pediátricas. Entre outros benefícios, a plataforma foi escolhida por garantir imagem e som de qualidade, sigilo da consulta e dos dados do paciente e da família, além da prescrição segura de medicamentos.

Outra solução tecnológica que entrou em operação foi o dispositivo TytoCare, para exames e transmissão de dados. Desenvolvido em Israel e já utilizado em outros países, começou a ser usado no Hospital Pequeno Príncipe e na Faculdades Pequeno Príncipe após parceria do Complexo com o Sabará Hospital Infantil, de São Paulo, e o Instituto Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil (Pensi), que se juntaram para acelerar a startup Tuinda Care.

O TytoCare permite dados precisos: mede a temperatura do paciente, monitora sua frequência cardíaca, faz imagens em alta definição da garganta e do ouvido e capta sons do abdômen. Todos os dados são transmitidos ao médico, que os analisa para auxiliar no diagnóstico.

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ECHO: uma rede mundial de aprendizagem

Para aprimorar a formação técnica de seus profissionais de saúde, o Complexo firmou uma parceria com o projeto mundial ECHO (Extension for Community Healthcare Outcomes). A iniciativa, que já tem mais de 600 hubs ao redor do mundo, oferece treinamento e troca de conhecimento de forma on-line. São teleclínicas e encontros para discussão de casos e compartilhamento de experiências, que ajudam a difundir as melhores práticas de atendimento, beneficiando populações negligenciadas e enfrentando a desigualdade na assistência em saúde.

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Referência no Brasil e reconhecimento no mundo

Por sua assistência pioneira em saúde infantojuvenil, excelência técnico-científica e atenção humanizada – construídas ao longo de seus 102 anos de história –, o Pequeno Príncipe tornou-se referência nacional e vem ganhando cada vez mais relevância na mídia brasileira. Em 2021, as unidades do Complexo foram destaques em 2,2 mil reportagens de veículos de comunicação de projeção nacional, inclusive por sua atuação na pandemia da COVID-19.

O reconhecimento ultrapassou formalmente as fronteiras do Brasil. O Pequeno Príncipe foi eleito um dos 150 melhores hospitais pediátricos do planeta, passando a integrar o ranking da revista norte-americana Newsweek. Nenhum outro hospital exclusivamente pediátrico da América do Sul entrou na lista, que tem apenas mais cinco instituições brasileiras: aparecem no ranking, junto com o Pequeno Príncipe, o A.C.Camargo Cancer Center, o Hospital Sírio-Libanês, o Hospital Israelita Albert Einstein, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Hospital Sepaco.

Revisão do planejamento estratégico

Momentos de crise, como o da pandemia, são propícios à reflexão. Os desafios do presente e a obrigação de olhar para o futuro a fim de antecipar novas realidades levaram a direção do Complexo Pequeno Príncipe a iniciar uma atualização do planejamento estratégico da instituição para os próximos cinco anos. O processo teve largada em 2021, com a elaboração do plano do Hospital, ficando a Faculdades e o Instituto para serem trabalhados em 2022, quando será concluído o planejamento do Complexo como um todo. Esse processo está sendo apoiado pela consultoria Falconi, referência em gestão e inovação. E para a aceleração da maturidade digital foi contratada a Folks, especializada na transformação digital da área da saúde.

Quais os desafios apontados no planejamento estratégico 2022-2026?

O processo se deu em quatro fases: a primeira, de diagnóstico institucional e definição de questões estratégicas; a segunda, do detalhamento de opções estratégicas; a terceira, de elaboração do mapa estratégico e plano de comunicação; e a quarta, de execução e controle do planejamento estratégico.

Para o direcionamento estratégico do Hospital foram definidos quatro eixos:

  1. A excelência na execução da estratégia, mediante o aprimoramento da maturidade de gestão para resultados e promoção de uma cultura institucional que desenvolva e reconheça os profissionais.
  2. Melhoria da experiência dos pacientes e profissionais, por meio da modelagem da jornada das crianças, adolescentes e famílias; da expansão de especialidades; e da busca de novas formas de aperfeiçoar a experiência dos pacientes e dos profissionais.
  3. Sustentabilidade financeira, buscando a eficiência da operação atual por meio da utilização dos ativos existentes e da exploração de novas receitas, expandindo parcerias e novos negócios.
  4. Hospital pediátrico do futuro, por meio da sinergia entre ensino e pesquisa, ampliando a capacitação e a medicina translacional, expandindo a telessaúde e acelerando a transformação digital.

Tal direcionamento se desdobrará em metas e indicadores para cada diretoria, e também na implementação de iniciativas e projetos estratégicos que terão seus resultados monitorados nos próximos cinco anos.

A expectativa é produzir as transformações alinhadas à nova realidade pós-pandemia na direção do hospital do futuro.

A expectativa é produzir as transformações alinhadas à nova realidade pós-pandemia na direção do hospital do futuro.

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O papel da sustentabilidade

A COVID-19 deixou claro: a humanidade precisa enfrentar os desafios globais de forma conjunta, por meio de ações coordenadas e multilaterais. A pandemia está sendo um alerta, mas há muitas outras emergências mundiais em curso. A “ameaça existencial número um” é o triplo desafio formado por mudanças climáticas, perda de biodiversidade e poluição, como advertiu o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, no discurso de posse de seu segundo mandato, em 2021.

Existem soluções para superar esse triplo desafio. Elas passam pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um conjunto de metas sociais, econômicas e ambientais da Agenda 2030 da ONU.

Há mais de cem anos, o Pequeno Príncipe tem como norte preocupações semelhantes às que inspiraram a Agenda 2030 e, mais recentemente, deram fôlego à pauta ESG – sigla em inglês para questões ambientais (Environmental), sociais (Social) e de governança (Governance), cada vez mais levadas em conta pelos investidores ao fazer análises de riscos e aportes financeiros.

Nos anos 2000, a instituição aderiu aos projetos relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, um conjunto de oito grandes metas globais assumidas pelos países-membros da ONU. Em 2019, o Complexo se comprometeu com o Pacto Global das Nações Unidas. Além de cumprir os ODS, os participantes devem seguir dez princípios que advogam o respeito aos direitos humanos, ao trabalho e ao meio ambiente, e o combate à corrupção.

O ano de 2021 teve novos marcos que reforçaram o compromisso do Complexo com a sustentabilidade. Confira a seguir.

  • Compensação de emissões de carbono
    Com o Programa Carbono Neutro, o Pequeno Príncipe tornou-se a segunda instituição de saúde do Brasil, e o primeiro hospital pediátrico, a compensar a emissão de gases do efeito estufa. Uma parceria com a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) definiu como neutralizar as 822 toneladas de carbono emitidas pelo Hospital em 2019, ano-base do projeto: por meio da proteção e do manejo de dez hectares (10 mil m²) de florestas nativas de mata atlântica na Reserva Natural das Águas, mantida pela SPVS no município de Antonina (PR).
  • Parque das Esculturas e Jardim Botânico
    No mesmo terreno que vai abrigar o Pequeno Príncipe Norte, unidade cuja construção está prevista para começar em 2022, foi inaugurado o Parque das Esculturas – Ciências para a Vida. A área verde localizada no bairro Bacacheri, em Curitiba, ganhou obras dos escultores Elizabeth Titton, João Turin e Alfi Vivern. Com a abertura ao público, o Pequeno Príncipe entregou à capital paranaense um espaço de contato com a natureza e a arte, ao qual nos próximos anos será integrado um jardim botânico incluso no projeto de expansão do Complexo.
  • Prêmio Amigo do Meio Ambiente
    Pelo terceiro ano seguido, o Pequeno Príncipe foi contemplado com o Prêmio Amigo do Meio Ambiente, criado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Na edição 2021, o Hospital foi destaque em razão de suas ações para diminuir o uso dos recursos naturais, compensar as emissões de gases do efeito estufa e ajudar a conservar a biodiversidade.

Menos consumo, menos geração de resíduos

Os maiores avanços na gestão ambiental, porém, deram-se no dia a dia, no planejamento e na execução de uma série de medidas para tornar a operação mais correta ambientalmente.

O número de pacientes atendidos por dia cresceu 18% de 2020 para 2021, mas o uso de eletricidade aumentou bem menos. A geração de resíduos e o gasto de água diminuíram. Em todos os indicadores ambientais, o Hospital Pequeno Príncipe teve desempenho melhor do que o da média da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). Explore os resultados clicando nos links.

O consumo total subiu 1,5% em termos absolutos, mas recuou em proporção à quantidade de atendimentos. O aumento em relação a 2020 se deveu justamente ao maior fluxo de pacientes.

O consumo caiu 6,2% em comparação a 2020. O resultado está ligado a campanhas de conscientização sobre o uso mais sustentável desse recurso e à instalação de oito cisternas no Hospital para captação de água das chuvas. Levando em conta o consumo por paciente/dia, a redução foi de 21%.

Em comparação a 2020, houve redução de 7,3%. Grande parte do percentual se deve à retomada do Projeto Compostar. Remodelado, ele ampliou em 86% o volume de resíduos compostados. Já a quantidade de resíduos recicláveis diminuiu 45%, um resultado esperado diante do maior número de colaboradores ainda em regime home office ao longo de 2021.

Os três tipos subiram, mas, em proporção ao número de pacientes, o Pequeno Príncipe se mantém melhor do que a média dos hospitais privados brasileiros (Anahp). Mais ainda: a distância entre o Pequeno Príncipe e as outras instituições aumentou.

A alta na geração de resíduos infectantes (16,5%) foi puxada pelo descarte extra de equipamentos de proteção individual (como máscaras, toucas, aventais descartáveis e luvas), necessários para enfrentar a pandemia. A de resíduos químicos (12,8%) tem a ver com o aumento de frascos de álcool e demais saneantes, também usados no combate à COVID-19. Já o crescimento no volume de perfurocortantes (10%) se deu em função do maior número de pacientes/dia.

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