Complexo
Mensagem da presidente
desenvolvimento: lumen design
O ano de 2021 registrou mais um marco na comprovada trajetória de sucesso das vacinas: em tempo recorde, o imunizante contra a COVID-19 foi desenvolvido e aplicado em mais de 4,4 bilhões de pessoas. No Pequeno Príncipe, o avanço da vacinação trouxe tranquilidade para as equipes que estiveram na linha de frente de combate ao vírus. A pandemia ainda impactou financeiramente o Complexo, que sofreu também com a volta da inflação. Foi mais um ano difícil, no qual o tradicional déficit provocado pelo subfinanciamento do setor da saúde somou-se às questões trazidas pela continuidade da COVID-19. Mesmo com o déficit anual de R$ 52 milhões (aumento de 70% se comparado às médias históricas), a instituição manteve seu compromisso com a saúde e a garantia de direitos das crianças e dos adolescentes. Na alta complexidade, realizou 284 transplantes, marca até então inédita. A telemedicina avançou, por meio da implantação do Serviço de Telessaúde. Com cuidados que se desdobram para além da saúde, do ensino e da pesquisa, o Hospital avançou em suas práticas de sustentabilidade, com destaque para a compensação de todos os gases de efeito estufa que emite. E o Pequeno Príncipe ainda foi reconhecido como um dos melhores hospitais pediátricos do mundo pelo ranking da revista norte-americana Newsweek.
No Hospital Pequeno Príncipe, 2021 foi o ano de retomada das cirurgias e consultas eletivas, embora os atendimentos ainda tenham ficado abaixo das médias históricas. Com relação à COVID-19, foram 1.295 casos confirmados, um crescimento de mais de 300% em comparação ao primeiro ano da pandemia. Entre as iniciativas de destaque da instituição neste cenário esteve a criação de um ambulatório de cardiologia exclusivo para pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. Também aumentou o número de colaboradores infectados; porém, com o avanço da vacinação, os casos registrados foram leves e diminuíram consideravelmente no segundo semestre. Entre as práticas assistenciais, destacam-se os 284 transplantes realizados, uma marca histórica para a instituição; a implantação da ECMO (terapia de oxigenação por membrana extracorpórea); a inauguração do Laboratório Computadorizado de Marcha; e o avanço da telemedicina com o início do Serviço de Telessaúde.
O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe comemorou 15 anos em 2021. Com 17 pesquisadores principais, o período foi extremamente produtivo. Entre os 96 projetos em andamento nas sete linhas de pesquisa, destacam-se 13 estudos ligados à COVID-19. Em 2021, os pesquisadores publicaram 87 artigos. As cooperações com instituições nacionais e estrangeiras foram reforçadas. Assim, o Instituto se beneficiou de achados obtidos pelos parceiros de pesquisa no Brasil e no exterior, principalmente em projetos relacionados ao coronavírus e ao câncer pediátrico.
Depois de adaptar-se ao ensino remoto em 2020, migrando suas principais atividades para o ambiente on-line, a Faculdades Pequeno Príncipe fez de 2021 o ano da reinvenção do ensino presencial. Dois cursos tiveram ótima performance em indicadores de qualidade de âmbito nacional. No Teste de Progresso 2021, realizado pela Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), os estudantes de Medicina de todos os períodos tiveram notas superiores à média nacional e às da Regional Sul. Já o curso de Enfermagem obteve conceito máximo na renovação de reconhecimento do governo federal, conforme portaria do Ministério da Educação. Outro destaque foi a inauguração do Bloco 6, que vai abrigar, entre vários outros ambientes, o Ambulatório Multiprofissional, destinado a desenvolver as competências profissionais e colaborativas dos alunos de todos os cursos da instituição.
Os desafios de 2021 foram superados pelo Pequeno Príncipe com o apoio da sociedade. Apesar de o Brasil e o mundo estarem em crise, as empresas, os cidadãos, as organizações, os parlamentares, o Poder Judiciário, o Ministério Público e o Poder Legislativo, nas três esferas de governo, continuaram a apoiar a instituição. E vieram novos apoiadores: 21% das empresas e 33% dos cidadãos que doaram por meio do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) fizeram o primeiro investimento em 2021. Os números demonstram a grande confiança no trabalho do Hospital. Um dos destaques do ano foi a realização do Gala Pequeno Príncipe, que, pelo segundo ano consecutivo, ocorreu de forma on-line, em função da pandemia.
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