Parceiros

Curitiba conta, desde 2000, com a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência. O Hospital Pequeno Príncipe faz parte desse grupo e é referência no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos.

O funcionamento da rede é efetivado com serviços da Secretaria Municipal da Saúde, Fundação de Ação Social (FAS), Secretaria Municipal da Educação, Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, os Conselhos Tutelares, Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) e outras organizações de defesa de direitos. Suas atividades são realizadas com fluxo organizado de procedimentos a partir dos sinais de alerta.

Rede de Proteção
A Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência consiste em um conjunto de ações integradas e intersetoriais de Curitiba. Seu trabalho previne a violência – principalmente a doméstica e a sexual – e protege meninos e meninas de riscos de agressão.

Objetivos da rede
– Tornar visível a violência que se pratica contra crianças e adolescentes e, assim, estimular a notificação dos casos.
– Capacitar os profissionais para a percepção da violência e para o desenvolvimento do trabalho integrado e intersetorial.
– Oferecer às vítimas, aos agressores e à família o atendimento necessário para ajudar a superar as condições geradoras de violência, bem como as sequelas resultantes dos maus-tratos.
– Diminuir a reincidência da violência a partir do acompanhamento dos casos.
– Desenvolver ações voltadas para a prevenção de violação de direitos e, especialmente, envolver a comunidade nesse trabalho.

Estrutura da rede
A coordenação municipal da rede é organizada de forma colegiada por representantes da Fundação de Ação Social, do Instituto Municipal de Administração Pública e das secretarias municipais da Saúde e da Educação. Nove coordenações regionais e 97 redes locais são igualmente organizadas de forma colegiada. As ações integradas compreendem outras secretarias e órgãos municipais, bem como diferentes instituições governamentais e não governamentais.

PAIR/Curitiba
O Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infantojuvenil (PAIR) foi criado em 2002 e, inicialmente, aplicado em seis municípios de seis estados brasileiros. Atualmente, a iniciativa está presente em quase 500 municípios de 22 estados, além das 15 cidades gêmeas no âmbito do Mercosul, o que envolve integração de ações entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

O objetivo é integrar políticas públicas para a construção de uma agenda comum de trabalho entre governos, sociedade civil e organismos internacionais. O programa visa ao desenvolvimento de ações de prevenção e atendimento a crianças e adolescentes vulneráveis ou vítimas de exploração sexual e tráfico para fins sexuais.

O PAIR busca oferecer uma matriz metodológica que possibilite construir nos municípios atividades integradas e referenciais de enfrentamento às situações de agressão sexual contra meninos e meninas.

Agradecimentos
O Pequeno Príncipe agradece a todos os seus apoiadores e patrocinadores. O esforço de empresas e colaboradores representa a conscientização da sociedade e significa um final mais feliz para muitas histórias.

Registra também um agradecimento especial à G/PAC Comunicação Integrada, que criou o Manual de Enfrentamento dos Maus-Tratos contra a Criança e o Adolescente, em edições específicas para profissionais da saúde e educadores. As publicações marcaram a Campanha Pra Toda Vida de 2006. A empresa inspirou, ainda, a logomarca da ação de 2012.

Outro agradecimento especial vai para a Itaipu Binacional, que viabilizou um projeto que permitiu a revisão, a diagramação e a impressão da edição revisada e ampliada das duas versões do manual. Além disso, possibilitou a impressão dos livros de poesia voltados ao autocuidado “Eu sei de mim – volume 1”, destinado a crianças de 3 a 8 anos, e “Eu sei de mim. Ah! Sei sim! – volume 2”, para meninos e meninas de 9 a 12 anos.

E, para a mobilização em 2024, agradecimento ao Ministério da Cultura, que – por meio da Lei Rouanet – viabilizou os projetos “Nenhum beijinho à força” e “Nenhum carinho à força”, com livro e animação. As iniciativas contam com o patrocínio da Cocamar, Postos Pelanda, Renner Sayerlack, Deal Technologies, Ocean Network Express, WDB, Metisa, CV2C, ALT, Golfleet, Stang Distribuidora e LFC Inox.

Realização:

Apoio:

Conheca o projeto