“Procuramos soluções para aumentar a taxa de cura de doenças complexas, e a COVID-19 é uma delas. Além de entender a reação do hospedeiro, queremos achar os melhores anticorpos para impedir o SARS-CoV-2 de entrar na célula.”

“Procuramos soluções para aumentar a taxa de cura de doenças complexas, e a COVID-19 é uma delas. Além de entender a reação do hospedeiro, queremos achar os melhores anticorpos para impedir o SARS-CoV-2 de entrar na célula.”

A ciência, cada vez mais uma prática coletiva, também foi afetada pela COVID-19. Ao mesmo tempo, nunca se mostrou tão necessária. Como unidade científica do Complexo, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe precisou equilibrar-se sobre a fina linha entre a prevenção por meio de distanciamento social e o engajamento na maior batalha dos cientistas em muitas décadas.
A pandemia teve três principais efeitos nos trabalhos do Instituto:
A produção de artigos (com e sem colaboração de alunos) aumentou: a maioria dos pesquisadores publicou mais do que nos anos anteriores.
A capacidade de rápida adaptação da equipe e os esforços em conhecer melhor a doença que parou boa parte do planeta evidenciam o compromisso do Instituto com a pesquisa na área da saúde e sua contribuição para transformar o futuro – usando a ciência para levar melhorias de vida a todos.

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Aspectos explorados: diagnóstico, tratamento, fisiopatologia, genética, síndromes associadas, sequelas, assistência (cinco projetos só com esse recorte) e prevenção
Um dos maiores desafios na atual pandemia é que os detalhes sobre o SARS-CoV-2 foram sendo descobertos ao mesmo tempo em que se tentava combater sua proliferação. Nos primeiros meses de 2020, pouco se sabia sobre questões fundamentais da COVID-19. Vários estudos dos quais participaram pesquisadores do Instituto estão relacionados a desvendar os muitos mistérios por trás do vírus.
Dois artigos com participação de pesquisadores do Instituto discutiram, por exemplo, o papel de diferentes variantes genéticas e a presença de autoanticorpos interferindo na resposta imunológica relacionada a quadros graves da doença. O projeto é parte de um esforço que envolve pesquisadores do mundo todo, o COVID Human Genetic Effort; no Brasil, esse projeto é cocoordenado por uma cientista do Instituto de Pesquisa.
A análise, feita por metodologia de revisão sistemática, verificou, por exemplo, que uma baixa contagem de linfócitos e de células-T (fundamentais para o sistema imunológico) relacionava-se ao agravamento da enfermidade. Isso sugere a necessidade de mais atenção para potencial evolução grave em pacientes que ao hemograma, exame de fácil acesso, apresentem baixa contagem de linfócitos.
Algumas pessoas contaminadas apresentam reações gastrointestinais – e o coronavírus ativo chegou a ser detectado em amostras de fezes, levando à hipótese de que haveria transmissão pela matéria fecal. Um artigo do Instituto analisou os efeitos fisiológicos da COVID-19 e discutiu a gravidade da doença e sua relação com distúrbios gastrointestinais.
Esse é um tema com grandes implicações na assistência médica, pois muitas pessoas continuam a sofrer efeitos neurológicos, neuropsicológicos e cognitivos mesmo após se curarem. O objetivo da pesquisa é avaliar tais manifestações em crianças e adolescentes atendidos pelo Serviço de Neurologia do Hospital Pequeno Príncipe.
Há vários trabalhos nessa área. Pesquisadores do Instituto estão colaborando com estudos da Rede Genômica Nacional. O projeto investiga os fatores genéticos que tornam o indivíduo infectado pelo coronavírus mais ou menos propenso a desenvolver quadros de maior gravidade e a relação das variantes do SARS-Cov-2 do Paraná e de São Paulo (em comparação às de outros locais do mundo) com os sintomas da doença.
Desenvolvido em parceria com a Pontifícia Universidade Católica (PUCPR), outro estudo investiga pedaços de tecidos e amostras de moléculas atingidas pelo coronavírus, para buscar relações com questões genéticas em pacientes que morreram em decorrência da COVID-19.
Foi detectado um percentual maior de crianças com a síndrome inflamatória pós-COVID-19 no Hospital Pequeno Príncipe, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em outros hospitais do Paraná, do Pará e de São Paulo. Entender melhor esse processo é o objetivo de uma rede formada por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e por pediatras do Hospital de Clínicas e do Hospital Pequeno Príncipe, em colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Alguns projetos se propõem a estabelecer protocolos de tomografia computadorizada de tórax para avaliação da COVID-19, com dose otimizada de radiação. A tomografia computadorizada é um exame importante para avaliação do acometimento pulmonar na COVID-19, e assim pode ser utilizada apenas a quantidade de radiação necessária para produzir a imagem, diminuindo a exposição ao elemento radioativo.
Estão sendo conduzidas pesquisas sobre estratégias terapêuticas com agentes antivirais à base de selênio. Além disso, uma equipe desenvolveu ferramentas in vitro, como um pulmão artificial 3D, para avaliar candidatos a fármacos contra a COVID-19.
O Instituto está trabalhando no desenvolvimento de anticorpos produzidos a partir do plasma de cavalos. Trata-se de uma parceria com o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), com a colaboração da Fundação Ezequiel Dias, de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal do Paraná.
Idealizado no Instituto, é um tratamento chamado de imunidade passiva: em vez de produzir o anticorpo, o paciente o recebe. Tem potencial de salvar a vida de quem está em situação grave. Veja abaixo quais são as etapas do trabalho.

Em 2020, em parceria com o Instituto de Física de São Carlos (IFSC, unidade da USP), o Instituto Pelé Pequeno Príncipe publicou sua primeira patente na Revista da Propriedade Industrial, veículo oficial de reconhecimento de invenções no Brasil. A inovação divide-se em duas:
* Um exame mais rápido e barato para febre aftosa: essa é uma das enfermidades que mais preocupam os criadores de gado bovino, por ser muito contagiosa. Com uma única gota de sangue do animal, o exame detecta se ele foi vacinado ou está com o vírus;
* Processo com nanotecnologia: o processo de análise pode ser usado para testes em humanos e animais. Ainda em 2020, foi adaptado para detectar o SARS-CoV-2 em pessoas. O avanço é fruto de uma aposta do Complexo Pequeno Príncipe, que oferece o único programa de mestrado e doutorado de pediatria do Brasil com uma linha específica de estudo de biotecnologia.
Na segunda metade de 2020, o Instituto criou uma frente de trabalho que lança mão de tecnologia de ponta para analisar grande quantidade de informação e, assim, desenvolver inovações científicas.
Uma equipe qualificada – com ajuda de computadores de última geração – debruça-se sobre bases de dados de diversos temas (como genoma, transcriptoma e registros de câncer e poluentes ambientais de várias partes do mundo). Em pouco mais de sete meses, o grupo já publicou artigos relacionados a temas oncológicos, descrevendo como o câncer surgiu ou como se pode prevenir riscos e novas formas de tratamento.
Doenças complexas e oncogenética
Tema: Nova mutação genética
Objetivo: colaborar para diagnóstico precoce de câncer. Esse estudo remete a um dos grandes feitos do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe: a descoberta, tempos atrás, de uma mutação genética hereditária (TP53-R337H) que pode causar o tumor de córtex adrenal, um câncer que, apesar de raro, tem incidência maior na Região Sul do Brasil. O achado motivou a inclusão do diagnóstico dessa mutação no Teste do Pezinho no Paraná. Em 2020, foi publicado um desdobramento desse trabalho, agora em parceria com o St. Jude Children’s Research Hospital, dos Estados Unidos, e o Hospital de Amor (Barretos). Trata-se da descoberta de outra mutação genética hereditária (XAF1-E134), com maior risco de desenvolvimento de câncer de estômago e sarcomas quando associada com a mutação descoberta anteriormente.
Temas de outros trabalhos
Estudos epidemiológicos, clínicos e educacionais
Tema: Exposição a componentes de vacinas
Objetivo: verificar, no peixe-zebra, efeitos tóxicos da exposição ao timerosal e ao alumínio, que servem de conservantes e adjuvantes (potencializadores da ação) em vacinas aplicadas em humanos.
Tema: Câncer e más-formações congênitas
Objetivo: analisar em pacientes pediátricos do Paraná possível associação entre a incidência dessas duas condições, a fim de prever com mais precisão o desenvolvimento de alguns tipos de tumores.
Tema: Cardiopatias complexas
Objetivo: identificar em pacientes internados na UTI Cardíaca a deleção de uma parte do cromossomo 22 (del22q11), uma das cromossomopatias mais comuns e causa relevante de internamentos para cirurgias cardíacas complexas em bebês de menos de 6 meses de vida. Em cerca de 70% dos casos existe também uma deficiência imunológica associada. Este projeto contribui para elaboração de estratégias de prevenção de infecção nos pós-operatório, evitando períodos prolongados de internação e até mesmo óbito.
Imaginologia, proteção radiológica e radioterapia
Tema: Radiografia em UTIs neonatais
Objetivo: propor um nível de referência de dose mínima com qualidade (NRD) para esses exames. Eles são extremamente importantes para diagnosticar e acompanhar pacientes de UTI neonatal, mas bebês e crianças são mais sensíveis à radiação: devem receber a menor dose necessária que gere uma imagem de qualidade para os médicos. O estudo recorre a dosímetros termoluminescentes a fim de avaliar a dose de radiação recebida por partes do corpo e encontrar a quantidade mínima necessária para cada tipo de exame.
Tema: Modelagem computacional e radioterapia
Objetivo: buscar radioterapias mais exatas e dinâmicas. A modelagem computacional tem sido usada para apoiar as pesquisas científicas e a rotina clínica.
Tema: Métodos de imobilização em radiocirurgia intracraniana
Objetivo: verificar qual posição traz melhores resultados. Foram selecionados 50 casos de pacientes submetidos ao procedimento. Os desvios de posicionamento estão sendo identificados por um sistema computacional.
Medicina molecular e bioinformática
Tema: Desenvolvimento de tumores
Objetivo: prever o risco de desenvolvimento de tumores. Algumas partes do genoma humano podem ter um número de cópias de genes normais por célula diferente de dois, e essa variação ajuda a prever o risco de desenvolvimento de tumores. O projeto busca criar uma ferramenta computacional mais eficiente do que as atuais para identificar o número de cópias por célula.
Tema: Albinismo oculocutâneo
Objetivo: o albinismo oculocutâneo é uma doença genética, rara, que causa alterações de pigmentação de pele e cabelo, e alterações oftalmológicas. Apenas 25% dos pacientes desempenham de forma independente as atividades diárias, devido às alterações visuais. O projeto, que contou com a colaboração das equipes da Oftalmologia e Dermatologia do Hospital Pequeno Príncipe e pesquisadores do Instituto Pelé Pequeno Príncipe e do Icahn School of Medicine at Mount Sinai, dos Estados Unidos, trabalhou não apenas os aspectos clínicos, mas também moleculares do albinismo oculocutâneo. Os resultados da pesquisa já foram publicados, e foram descritas novas variantes genéticas associadas ao albinismo. Genes do albinismo estão relacionados com processos de pigmentação da pele (melanogênes), e isso pode trazer mais conhecimento sobre a fisiopatologia do câncer de pele.
Tema: Bioinformática
Objetivo: a bioinformática é essencial para as análises de dados gerados a partir do sequenciamento do DNA, do RNA e do microbioma, por exemplo. No Instituto de Pesquisa, diversos grupos trabalham com a bioinformática e, além de utilizarem softwares disponíveis no mercado, também trabalham com o aprimoramento e desenvolvimento de algoritmos e softwares. Um dos projetos desenvolve um software para análise de “variantes de número de cópias” em dados de sequenciamento de exoma, com o objetivo de identificar áreas de perdas ou ganhos na sequência de DNA, que são importantes tanto para caracterização de doenças raras quando na fisiopatologia do câncer.
Microbiologia e doenças infecciosas
Tema: Microbiota respiratória
Objetivo: analisar a microbiota (conjunto de microrganismos que colonizam ou infectam pessoas) de pacientes com fibrose cística, verificando eventuais relações entre a diversidade e abundância dos diversos grupos bacterianos e a evolução clínica dos pacientes.
Tema: Genoma de fungos
Objetivo: sequenciar o genoma completo dos fungos Candida haemulonii, identificando os genes resistentes aos antifúngicos e os responsáveis pela maior incidência da doença. Com base nas características genéticas específicas, os profissionais de saúde podem escolher os melhores tratamentos.
Tema: Leucemia linfoblástica aguda (LLA)
Objetivo: avaliar as alterações que o tratamento quimioterápico em crianças e adolescentes com leucemia linfoblástica aguda (LLA) pode acarretar nos padrões de expressão gênica e na microbiota entérica (conjunto de micro-organismos que colonizam o intestino). Além disso, esses dados são também analisados no contexto de alterações genéticas específicas da LLA, também pesquisadas nesse projeto. Financiado pelo Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), com esse projeto os pesquisadores querem compreender as associações entre as mudanças que ocorrem nas células da leucemia e na microbiota intestinal ao longo do tratamento, além de entender quais são os fatores-chave de sobrevida, quais as respostas terapêuticas e a susceptibilidade a infecções.
Neurociências
Tema: Esclerose tuberosa
Objetivo: conhecer com mais detalhes os aspectos neurológicos e as possibilidades de diagnóstico e tratamento dessa doença genética que pode acometer qualquer órgão pela ocorrência de tumores. Os achados da pesquisa ressaltaram a importância do diagnóstico precoce – e também de intervenções capazes de reduzir a morbidade e o risco de complicações futuras e, assim, ter efeitos positivos na qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias.
Tema: Síndrome de opsoclonus-mioclonus (SOM)
Objetivo: conhecer mais sobre essa enfermidade rara, uma desordem neuroinflamatória devastadora quando não diagnosticada nem tratada precocemente. Existe apenas um estudo publicado por brasileiros, e não há protocolo para o tratamento da doença. A pesquisa do Instituto avalia o perfil neuropsicológico e neurológico de pacientes com o diagnóstico de SOM acompanhados no Ambulatório de Doenças Raras, do Serviço de Neurologia do Hospital Pequeno Príncipe, e busca estabelecer um protocolo específico.
Tema: Autismo
Objetivo: o transtorno do espectro autista (TEA) tem como um dos principais desafios o diagnóstico precoce. Um dos estudos do Instituto identificou fatores de risco para o desenvolvimento de TEA em bebês que passaram por UTI neonatal, o que pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias de intervenção, diagnóstico precoce e melhor prognóstico para essas crianças.
Além disso, outro estudo avaliou aspectos do ambiente familiar de escolares com TEA, indicando que a maioria das famílias apresenta problemas de relacionamento, com perdas sociais. Foi observado alto nível estresse nas famílias de crianças com TEA e uma grande preocupação com o futuro dessas crianças. Esses dados podem contribuir para auxiliar um melhor planejamento e melhorar a qualidade de vida das famílias e crianças com TEA.
Terapia celular e farmacológica
Tema: Esclerose múltipla
Objetivo: avaliar efeitos da terapia celular na encefalomielite autoimune experimental. Dois tipos de terapia celular estão sendo avaliadas: terapia com células-tronco mesenquimais oriundas de cordão umbilical humano e terapia com células precursoras neuronais. Esse trabalho traz mais dados pré-clínicos sobre o uso da terapia celular no tratamento de esclerose múltipla, podendo, futuramente, ser realizado estudo clínico que venha a contribuir na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com a doença.
Tema: Terapias neurodegenerativas
Objetivo: caracterizar os RNAs não codificantes presentes nas vesículas extracelulares a partir de células-tronco mesenquimais para desenvolver biomarcadores e novas terapias, tendo como perspectivas futuras aplicações tanto em estudos pré-clínicos como em clínicos com foco em doenças neurodegenerativas e do neurodesenvolvimento.
Tema: Doença de Parkinson
Objetivo: as células-tronco têm capacidade regenerativa e potencial de diferenciação. Evidências sugerem que o efeito terapêutico dessas células advém de produtos extracelulares, como os microRNAs. Diante disso, o estudo propõe uma terapia baseada em microRNA. Os microRNAs que não apresentam efeitos tóxicos são incorporados em nanoemulsões e utilizados em testes pré-clínicos. A doença de Parkinson é induzida em ratos, e os animais são tratados por quatro a oito semanas com o nanomedicamento. Assim, espera-se o desenvolvimento de um nanomedicamento seguro para uma proposição futura de estudo clínico. A pesquisa foi aprovada no Programa Nacional de Genômica e Saúde de Precisão, lançado pelo governo federal para incentivar o desenvolvimento científico e tecnológico nas áreas de genômica e saúde de precisão no âmbito do SUS, além de impulsionar o desenvolvimento da indústria genômica nacional.
Ainda sobre a doença de Parkinson, outro estudo busca o desenvolvimento de uma nova formulação para medicamentos utilizados no tratamento, principalmente por meio de nanotecnológicos que possam aumentar a eficácia da medicação, mas com uma concentração menor, reduzindo assim os efeitos colaterais.
Tema: Doenças neurológicas
Objetivo: caracterizar as células precursoras neuronais diferenciadas a partir de células-tronco mesenquimais do tecido adiposo. A aplicação dessas células requer uma melhor compreensão sobre os mecanismos responsáveis pela diferenciação, além da importância de suas caracterizações para padronização de protocolos e validação para a sua futura utilização no tratamento de doenças neurológicas.
Tema: Tratamento de colite ulcerativa
Objetivo: investigar os efeitos de fibras extraídas da casca do maracujá e da gabiroba-verde (Campomanesia adamantium) no tratamento da colite ulcerativa. Essa é uma doença inflamatória intestinal crônica, caracterizada por inflamações recorrentes, diarreia, dor abdominal e perda da funcionalidade do intestino. Em crianças, tende a ser mais grave do que em adultos.
Tema: Tratamento de mucosite intestinal
Objetivo: verificar os efeitos terapêuticos das fibras do bagaço da guavira, subproduto da polpa da fruta, e de polissacarídeos do maracujá-amarelo contra essa enfermidade – que costuma aparecer como reação ao tratamento de diversos tipos de câncer, causando lesões no intestino. Lidar com esse problema significa dar um conforto maior aos pacientes oncológicos.
Tema: Exposição a agrotóxicos
Objetivo: avaliar uma série de respostas biológicas a dois grupos de agrotóxicos muito utilizados no Brasil: dicamba e glifosato. A exposição prolongada a tais produtos pode causar efeitos dérmicos e neurais graves.

O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe cultiva uma série de parceiros, com os quais desenvolve estudos sobre vários temas. Em 2020, pela primeira vez, uma parceria transcendeu a troca de conhecimentos e chegou ao compartilhamento de espaço físico.
No ano, foi assinado um termo de colaboração científica com o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), órgão da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. O trabalho conjunto inclui, por um lado, pesquisas. Uma delas é sobre o soro terapêutico contra o novo coronavírus, desenvolvido a partir do material biológico de cavalos. A expectativa é iniciar outros cerca de 50 projetos em 2021, muitos deles com potencial terapêutico. Por outro lado, um aspecto muito importante da cooperação foi a união dos investimentos em equipamentos, insumos e pesquisadores, com a cessão de espaço físico pelo CPPI.


Veja a lista de artigos publicados com participação dos pesquisadores do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe no ano de 2020, incluindo artigos vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente.