Pesquisa busca reduzir efeitos colaterais do uso de quimioterápico

O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe é líder mundial em tratamento, e mesmo cura, do tumor de córtex adrenal (TCA), e já realizou 330 mil exames genéticos em busca de seu diagnóstico precoce. Para ir além disso e avançar nas oportunidades do planejamento terapêutico, a instituição mergulhou nas possibilidades de um novo método quimioterápico.

A partir da nanotecnologia, técnica que desenvolve materiais em escala nanométrica (equivalente a 1mm divididos em 1 milhão de partes), uma pesquisa realizada no Instituto de Pesquisa, em parceria com a Faculdade de Engenharia Química da UNICAMP, tem desenvolvido um composto para o tratamento do TCA. O objetivo é reduzir os efeitos colaterais do uso do medicamento.

A forma tradicional de administração do quimioterápico é por via oral e normalmente ele causa muitos desconfortos. Os pacientes apresentam irritações no aparelho digestivo, diarreia, vômitos e, consequentemente, perda de peso e desidratação, o que compromete a sua absorção.

A pesquisa desenvolveu uma nanoestrutura que evita o contato da substância com o aparelho digestivo até o intestino, onde então ele é liberado, o que evita os efeitos colaterais. Além disso, essa tecnologia faz com que as perdas do remédio no organismo sejam menores, o que poderá proporcionar uma redução na dosagem da droga.

A pesquisa está na primeira etapa de testes.

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