Gala Pequeno Príncipe, mais uma vez, mostra que nobre é contribuir

A noite coroada de elegância, alta gastronomia, cultura e solidariedade que marca os jantares do projeto Gala Pequeno Príncipe, realizado desde 2011, soma esforços a outras inciativas e tem contribuído para viabilizar as atividades de assistência e pesquisa do Complexo Pequeno Príncipe. A edição de 2017, realizada em Nova York, superou a expectativa de arrecadação, ultrapassando os U$ 1,1 milhão (cerca de R$ 3,8 milhões).

Os valores captados são utilizados no desenvolvimento de pesquisas, em inovação e assistência, com investimento em recursos humanos, equipamentos, materiais e medicamentos de alto custo.

Momentos muito especiais foram compartilhados com as co-chairs Daniele Giacomazzi Behring, Amalia Spinardi Thompson Motta e Belinda Badcock Brito; o padrinho do projeto, chef Claude Troisgros; e o homenageado da noite, o médico Rodrigo Vianna, referência mundial em transplante multivisceral. O reconhecimento dos apoiadores ao importante trabalho realizado por ele, alinhado com a missão de amor e proteção à infância do Pequeno Príncipe, foi um dos momentos mais marcantes da noite, quando todos o aplaudiram em pé.

“Esse evento é muito mais do que uma noite de celebração e mobilização de recursos. Ele se estende ao longo do ano e contribui com saúde e vida para milhares de crianças e adolescentes”, enfatiza a diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.

Cenário brasileiro
Atualmente, cerca de 75% da população utiliza o Sistema Único de Saúde, disponibilizado à comunidade por meio de hospitais geridos pelo governo ou por organizações filantrópicas, como o Pequeno Príncipe. Apenas 25% do orçamento total da saúde no Brasil financia o SUS. Em função dos recursos escassos e subfinanciamento do governo, oferecer atendimento pelo sistema público é desafiador para essas organizações.

A dificuldade financeira levou ao fechamento de mais de 8,5 mil leitos pediátricos no país destinados a crianças atendidas pelo SUS entre 2010 e 2015. O Paraná, Estado onde o Pequeno Príncipe está localizado, é um dos mais afetados pela redução.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) não estabeleçam taxas ideais de leitos por habitante, é possível observar que, em relação a outros países com sistemas universais de saúde, o Brasil aparece com um dos piores indicadores.

De acordo com o relatório de Estatísticas Mundiais de Saúde da OMS de 2014, o Brasil possuía 2,3 leitos hospitalares (públicos e privados) para cada grupo de mil habitantes no período de 2006 a 2012. A taxa é equivalente à média das Américas, mas inferior à média mundial (2,7) ou às taxas apuradas, por exemplo, na Argentina (4,7), Espanha (3,1) ou França (6,4).

Eventos como o Gala, que engajam a sociedade e geram doações, contribuem para o enfrentamento dessa realidade. Oportunizam melhoria de resultados financeiros e viabilizam o crescimento com qualidade do atendimento oferecido a crianças e adolescentes no Pequeno Príncipe.

Utilização dos recursos captados com o Gala Pequeno Príncipe 2017:

Utilização dos recursos captados com o Gala Pequeno Príncipe 2017:

Confira um vídeo sobre o Gala Pequeno Príncipe 2017, em Nova York, e veja mais momentos do evento na galeria de fotos.

Veja como foi o Gala Pequeno Príncipe 2017, em Nova York, na galeria de fotos.

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