Após 40 dias em isolamento, gêmeos de três anos se reencontram e comemoram sucesso do transplante de medula óssea

O reencontro dos irmãos Samuel e Daniel Alves, de três anos, foi motivo de muita comemoração no Hospital Pequeno Príncipe. Depois de 40 dias em isolamento em função de um transplante de medula óssea para tratar uma doença rara, os gêmeos idênticos receberam alta: mataram a saudade e comemoraram o sucesso do procedimento.

Daniel e Samuel nasceram com uma doença genética rara, a síndrome Wiskott-Aldrich. O transplante de medula óssea é a única chance de cura. Na pequena cidade do interior de Brejo Santo, no Ceará, onde nasceram, não há tratamento para a enfermidade. Por isso, eles viajaram mais de 3 mil quilômetros até o Pequeno Príncipe, para tratar a doença. Já o doador da medula foi localizado em Minas Gerais, a mais de mil quilômetros de distância do Hospital.

O transplante dos gêmeos foi feito no mês de junho. Eles já receberam alta, mas seguem em acompanhamento periódico no Pequeno Príncipe. “Agradeço a Deus e peço que ele proteja esse doador e toda a sua família, pois com uma única doação ele salvou meus dois filhos”, agradece a mãe, Suzete da Silva Alves.

Veja no vídeo a história do reencontro de Daniel e Samuel.

Serviço de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea
O Hospital Pequeno Príncipe oferece tratamento a pacientes com câncer e doenças do sangue de zero a 18 anos, desde 1968. O Serviço de Oncologia e Hematologia é considerado o maior em Pediatria no Paraná, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde. Crianças e adolescentes de todo o país são encaminhados para a instituição para o diagnóstico, tratamento e investigação na área científica.

Desde 2011, conta também com o Serviço de Transplante de Medula Óssea, que já realizou cerca de 100 procedimentos. Um dos seus diferenciais é o atendimento a meninos e meninas com doenças raras. Além de pacientes do Paraná, foram transplantados no Pequeno Príncipe crianças e adolescentes da Bahia, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Cerca de 95% dos pacientes são atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a taxa global de sobrevida é de 89%.

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