A história de Tiago Rossi da Cunha Torres com o Hospital Pequeno Príncipe começou há 28 anos, quando ele tinha apenas 45 dias de vida. A família procurou o Hospital para fazer um exame simples de raio X por causa de uma broncopneumonia. O exame, no entanto, acabou revelando um quadro bem mais grave: uma hérnia diafragmática, que é um defeito no diafragma que permite que o conteúdo abdominal passe para a cavidade torácica. “Na época, esse diagnóstico tinha alta mortalidade. Mas os médicos do Pequeno Príncipe fizeram a cirurgia, e eu fiquei bem”, conta Tiago.
Perto de completar 2 anos de idade, novamente a família precisou recorrer ao Hospital, pois Tiago teve um mal súbito e foi diagnosticado como taquicardia supraventricular. “Foi necessário fazer um cateterismo, e depois do procedimento eu fiquei em acompanhamento por vários anos no Serviço de Cardiologia.”
O que a família de Tiago não poderia imaginar é que, mais de 20 anos depois, a instituição entraria novamente na vida dele, mas desta vez para contribuir com a sua formação profissional. Após cursar dois anos de Administração, ele decidiu que o que queria mesmo para sua vida era ser médico.
“Prestei vestibular e passei na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que fica a mais de um mil quilômetros de Curitiba. Quando iniciei o segundo ano do curso, a Faculdades Pequeno Príncipe estava lançando o curso de Medicina, e eu consegui transferência”, relata o futuro médico, que vai se formar no segundo semestre deste ano, na primeira turma de Medicina da Faculdades.
Tiago diz que a experiência que viveu no Hospital influenciou o seu percurso e que foi interessante voltar à instituição e conhecer o outro lado do atendimento pediátrico. “Foi muito bom fazer pelos outros algo que fizeram por mim. Sou grato ao Pequeno Príncipe por ter me dado a oportunidade de cura e por, depois de tantos anos, ter me recepcionado na escolha da minha profissão, que é aquilo que quero fazer o resto da minha vida.”
Médico com uma das maiores experiências mundiais em transplantes de fígado e multiviscerais participou da cirurgia que marcou a retomada do serviço no Hospital
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