GivingTuesday e Dia do Doar são oportunidades para contribuir de forma efetiva com causas que transformam o planeta
Com a pandemia do coronavírus, que se espalhou pelo mundo a partir de 2020, as desigualdades sociais se tornaram ainda mais evidentes, mobilizando as pessoas para ações solidárias. A pesquisa World Giving Index 2022, realizada pela organização britânica Charities Aid Foundation (CAF), representada no Brasil pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), mostra que mais pessoas doaram dinheiro para organizações sociais e ajudaram desconhecidos no ano passado do que em qualquer ano da década anterior.
Pelo quinto ano consecutivo, o país mais generoso foi a Indonésia, seguida pelo Quênia. Os Estados Unidos ficaram em terceiro lugar no ranking, seguidos por Austrália, Nova Zelândia e Canadá.
Segundo a Giving USA, os norte-americanos doaram um total de US$ 484,85 bilhões em 2021, e 67% desse valor foi repassado por pessoas físicas. Apenas 4% do total doado foi procedente de empresas. Os recursos foram direcionados a várias causas, sendo a religião a primeira delas. Na sequência, os norte-americanos doaram para educação, serviços humanos e serviços públicos e sociais. A saúde aparece em quinto lugar no ranking de doações, recebendo 8%, o que equivale a cerca de US$ 40,58 bilhões.
Brasil
A World Giving Index 2022 inclui dados de 119 países, representando mais de 90% da população adulta global. Pergunta-se a pessoas ao redor do mundo: você ajudou um estranho, doou dinheiro a uma organização social ou fez algum tipo de trabalho voluntário no mês passado?
O Brasil ficou em 18.º lugar no ranking global, e o crescimento aconteceu em todas as categorias avaliadas, sendo ainda mais expressivo na “ajuda a um desconhecido”, em que o país passou de 36.º para o 11.º lugar em apenas 12 meses.
Dia de Doar
O calendário de novembro reserva uma data especial para celebrar a generosidade: o GivingTuesday (“Terça-Feira de Doar”, em tradução livre – primeira terça-feira após o Dia de Ação de Graças), um movimento global que impulsiona a solidariedade. Criado em 2012 com a simples ideia de ser um dia para as pessoas fazerem o bem, o movimento se espalhou pelo mundo, inspirando milhares de pessoas a doar, colaborar e celebrar a generosidade. No Brasil, chegou em 2014 e é conhecido como Dia de Doar. Neste ano, será comemorado em 29 de novembro.
Para o Hospital Pequeno Príncipe, instituição filantrópica que destina 60% da sua capacidade de atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o engajamento da sociedade com a causa da saúde infantojuvenil por meio de doações é decisiva para realizar importantes avanços na assistência prestada.
“Com recursos que recebemos da sociedade, nós compramos novos equipamentos, capacitamos equipes, reformamos áreas físicas, inovamos e aprimoramos nossos indicadores. Os recursos que recebemos transformam-se em oportunidades reais de saúde e vida para crianças e adolescentes de todo o Brasil”, assegura a diretora-executiva do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.
O Pequeno Príncipe é o único hospital brasileiro que oferece às crianças e aos adolescentes do país atendimento pelo SUS em 35 especialidades médicas. “Isto torna o Pequeno Príncipe muito especial, pois permite um atendimento multiprofissional, ampliando as possibilidades de diagnóstico e tratamento. Somamos a essa ampla estrutura de assistência a pesquisa científica, que busca avanços para os desafios existentes na saúde infantojuvenil”, declara.
Como doar para o Pequeno Príncipe
Existem muitas maneiras de apoiar o Pequeno Príncipe no Brasil e no exterior. Se você está no Brasil, pode fazer sua doação ao clicar neste site. Para quem está fora do país, basta acessar este link.
A incidência de recidiva após o transplante varia de 13% a 47%, dependendo do paciente, da doença e das características do transplante. No Pequeno Príncipe, cerca de 21% dos pacientes apresentaram recaídas
A tabela que norteia os pagamentos aos hospitais foi elaborada na década de 1980; além de não sofrer as correções inflacionárias necessárias, ela se baseia numa medicina praticada há quatro décadas