“Sou grata ao Pequeno Príncipe por ter me ensinado o que é empatia”

A técnica em enfermagem Thaís Toledo, de 22 anos, relembra o longo tratamento que fez no Hospital, bem como as amizades e os ensinamentos que surgiram dessa experiência

Thaís Toledo tinha 5 anos quando começou a sentir dores por todo o corpo. Na pequena cidade de Arapoti, interior do Paraná, onde ela morava, os médicos suspeitaram de dores do crescimento. O quadro, no entanto, se agravava a cada dia, até que sua família partiu para Curitiba, em busca de respostas para o problema da pequena.

Chegando ao Hospital Pequeno Príncipe, ela foi diagnosticada com esclerodermia linear, uma doença que provoca a fibrose (endurecimento) da pele e dos órgãos internos, compromete pequenos vasos sanguíneos e forma anticorpos contra estruturas do próprio organismo. “É uma doença crônica que não tem cura, mas tem tratamento”, conta Thaís.

Ela passou a ser acompanhada pelo Serviço de Reumatologia do Pequeno Príncipe. Durante a sua jornada, fez 16 cirurgias e ficou muito tempo hospitalizada. Fez amigos, estudou e participou de momentos históricos da instituição, como a visita do Rei do Futebol, Pelé, por ocasião da inauguração do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.

Hoje, aos 22 anos, sua doença está completamente estabilizada. “Levo uma vida normal. Fiz curso técnico em enfermagem como forma de gratidão, para devolver a outras pessoas tudo o que recebi em forma de amor, de cuidado e de empatia. Acho que se não fosse o Pequeno Príncipe talvez eu nem estivesse mais aqui. Então, tenho muita gratidão por onde eu cheguei. Sou grata ao Pequeno Príncipe por ter me ensinado o que é empatia e por ter cuidado de mim com tanto carinho”, afirma.

Clique aqui e conheça toda a história de superação da Thaís.

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