Na contagem regressiva para o centenário do Hospital Pequeno Príncipe, em outubro de 2019, o Rei Pelé deu o chute inicial às comemorações com dois eventos especiais realizados, no mês de março, em São Paulo (no dia 12) e Curitiba (dia 13). O maior atleta do século 20 participou, nas duas cidades, de um bate-papo que durou cerca de uma hora e reuniu apoiadores da instituição. Nos encontros, ele relembrou fatos históricos da sua carreira, comentou a atual situação do futebol e demonstrou o orgulho que sente por fazer parte da história centenária do maior hospital pediátrico do Brasil.
Pelé é apoiador do Complexo Pequeno Príncipe desde 2005, quando emprestou seu nome à unidade de pesquisa da organização, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. Nesses anos, tem ajudado a sensibilizar a sociedade para a importância da causa da saúde infantojuvenil.
O diretor corporativo do Complexo, José Álvaro da Silva Carneiro, salientou que ter o apoio de Pelé é um estímulo a mais para uma instituição que pratica a excelência em todas as suas ações. “Nós sabíamos que com você no nosso time teríamos que jogar cada vez mais em altíssimo nível. Um exemplo disso é a parceria que estamos fazendo com um hospital norte-americano que tem a melhor UTI Neonatal do mundo. Obrigado por reconhecer o alcance do Pequeno Príncipe e nos dar apoio e motivação”, destacou.
Pelé, por sua vez, salientou a grandeza do trabalho realizado pela instituição. “Obrigado por me deixarem fazer parte deste time. Quando fiz o milésimo gol, pedi para darmos atenção às crianças e aos jovens brasileiros”, completou.
Lembranças
Durante os eventos, Pelé relembrou momentos da sua carreira. Em São Paulo, o evento foi mediado pelo jornalista esportivo Paulo Calçade, da ESPN Brasil. Em Curitiba, a mediação ficou sob a responsabilidade do ex-futebolista Alex de Souza.
Um momento que animou os participantes foi quando Calçade pediu que Pelé se imaginasse em uma partida de várzea, disputando par ou ímpar com ele e ganhando a disputa. “Agora que você ganhou, você decide quem chamar para o seu time: Maradona ou Messi?”, perguntou. Pelé não hesitou na resposta, escolhendo o Maradona.
Alex, que conduziu o evento em Curitiba, pediu que Pelé elegesse o melhor time da sua carreira. “Assim você me complica (risos). A melhor seleção brasileira foi a de 1970, a que estava mais completa. A segunda foi a de 1962. Era excelente. Futebol tem dessas surpresas. Não é sempre o melhor que vence. O Santos de Pelé, Coutinho, Pepe, Durval foi, sem dúvida, o melhor time que nós tivemos. Não houve time como esse”, divertiu-se.
Nova unidade tem como foco a educação continuada dos colaboradores da instituição
Cientistas, médicos e profissionais da saúde trabalham juntos em busca de inovações que permitam aperfeiçoar diagnósticos e tratamentos
Escolha profissional foi influenciada pela experiência de cuidado que viveram no Hospital
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