Levar as descobertas da ciência para a prática assistencial e retroalimentar as pesquisas a partir dos principais desafios que os médicos encontram no dia a dia é o objetivo da Medicina Translacional. Esta via de mão dupla, na qual cientistas, médicos e demais profissionais da saúde trabalham juntos, buscando inovações para o diagnóstico e o tratamento de doenças, ganhou um reforço em 2018 no Complexo Pequeno Príncipe com a criação da Diretoria de Medicina Translacional, alocada no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.
“A ciência básica pode contribuir de forma muito significativa para a melhoria dos desfechos clínicos assistenciais. Além disso, há um grande potencial de colaboração entre as áreas clínica e de pesquisa da nossa própria instituição para a promoção da inovação em saúde”, explica a diretora de Medicina Translacional, a médica Carolina Prando.
Segundo ela, entre as primeiras iniciativas da diretoria estão ações que buscam ampliar o ambiente de troca das áreas clínica e de pesquisa, por meio de reuniões abertas a todos os colaboradores da instituição. Nestes encontros, cada pesquisador do Instituto apresenta o impacto dos seus projetos já em andamento para a prática assistencial, promovendo o diálogo entre os dois extremos da medicina – a ciência básica e a clínica – como ponto de partida para criação de novos projetos.
Primeiros frutos
A Medicina Translacional já começa a dar frutos no Pequeno Príncipe. Um dos projetos em andamento estabelece uma colaboração entre os pesquisadores e a equipe da UTI da Cardiologia para a avaliação imunológica e genética de 100 bebês, com idade entre 0 e 3 anos. Do lado da pesquisa básica, a iniciativa visa identificar a associação de malformações cardíacas com deficiências congênitas do sistema imune. Os pesquisadores esperam que o conhecimento gerado a partir desse estudo seja aplicado na prática clínica, auxiliando condutas médicas no pré e pós-operatório cardíaco, reduzindo as infecções no pós-operatório.
O Serviço de Cardiologia do Hospital Pequeno Príncipe está entre os três maiores do Brasil. Somente em 2018, realizou 496 cirurgias, sendo que 55% delas foram feitas em bebês com até 1 ano de vida. Outro projeto, que deve ser iniciado em breve, integra pesquisa básica em Genética e Microbiologia à Hematologia e ao transplante de medula óssea.
O craque relembrou momentos da carreira e destacou o orgulho de fazer parte da história da instituição
Nova unidade tem como foco a educação continuada dos colaboradores da instituição
Escolha profissional foi influenciada pela experiência de cuidado que viveram no Hospital
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