Sylvio Ávilla: médico pioneiro em procedimentos cirúrgicos

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Sylvio Ávilla: médico pioneiro em procedimentos cirúrgicos

“Tenho muita gratidão pelo Hospital. O que o Pequeno Príncipe dedica a mim, eu dedico o triplo por ele.”
13/02/2023
O cirurgião pediátrico Sylvio Ávilla entrou no Pequeno Príncipe há quase 50 anos e tem uma história marcada por muitas histórias transformadas.

Há quase 50 anos, o cirurgião pediátrico Sylvio Ávilla entrou no Pequeno Príncipe. Depois de tantas coincidências, sua chegada foi quase um reencontro. A trajetória do médico na instituição é marcada por pioneirismos e histórias emocionantes, resultado de pesquisas, persistência e um trabalho dedicado a ver crianças e adolescentes sempre com um sorriso no rosto.

Nos desencontros da vida, uma oportunidade transformadora

“Estar em Curitiba é uma coincidência dentro de outra coincidência. Para o curso de Medicina que escolhi, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), eram 60 vagas ofertadas. Passei no vestibular em 62.º lugar, mesmo assim entrei no curso: um candidato morreu em um acidente e o outro desistiu da vaga. Mais tarde, comecei a residência. Na época não tinha concurso, você tinha que ser ‘peixe’ [ser protegido de alguém, ser indicado]. Tinha escolhido a área de ginecologia e obstetrícia, na qual eu era ‘peixe’ do meu chefe e sempre tive certeza que ele iria me indicar para uma oportunidade, mas isso não aconteceu. Esperei por outra chance, até que um amigo pediatra avisou que o Pequeno Príncipe estava iniciando um Serviço de Cirurgia Pediátrica e logo abriria concurso. Já gostava da área cirúrgica e da pediatria, mas acabei fazendo um outro concurso, coincidentemente, no mesmo dia do Pequeno Príncipe. Me mudei para Brasília. Na época, não tinha telefone ou celular. Quando cheguei, descobri que não tinha mais chances. Fiquei um tempo viajando e, quando voltei, me avisaram que ninguém havia feito o concurso do Pequeno Príncipe e estavam me procurando. Foi assim que cheguei aqui no Hospital.”

Cirurgias marcantes

“Já realizei milhares de cirurgias, então são muitas histórias que marcam. Uma delas é a do Gael, por exemplo. Também tive um paciente indígena que seria transplantado, mas antes precisamos solicitar autorização do cacique de sua tribo. O chefe da aldeia veio até aqui, conheceu todo o Hospital e então consentiu o procedimento. E a recompensa de todo esse trabalho na pediatria é ver as crianças sem dor, muitas vezes curadas.”

Pioneirismo na pediatria

“Algumas técnicas que adotamos aqui já eram praticadas em outros países. A cola cirúrgica que usamos hoje em procedimentos no rosto, por exemplo, já era usada na Alemanha. Mas aqui no Brasil fazíamos sutura com fio, então decidi buscar essa técnica menos invasiva. Fui atrás, insisti muito e consegui trazer para cá. Fomos o primeiro hospital brasileiro a usar essa cola, e hoje ninguém mais faz suturas de rosto. Outro exemplo é a nutrição pediátrica parenteral, feita antes em duas etapas: uma solução de aminoácidos e outra de gordura. Era proibido fazer a junção das duas, mas decidimos fazer pesquisas para descobrir se havia biocompatibilidade na mistura das soluções. Deu certo. A facilidade se espalhou pelo Brasil todo.”

“Tenho muita gratidão pelo Hospital. O que o Pequeno Príncipe dedica a mim, eu dedico o triplo por ele.”

Gratidão pelo Hospital

“Eu ando pelos corredores e sempre penso que a minha ligação com o Pequeno Príncipe é realmente muito grande. Tanto com a instituição quanto por aqueles que a mantêm em pé; eles me ajudaram muito. Tudo que eu tenho na minha vida veio daqui, principalmente minhas vitórias. Tenho muita gratidão pelo Hospital. O que o Pequeno Príncipe dedica a mim, eu dedico o triplo por ele.”

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