Nelson Gonçalves: o motorista da primeira ambulância

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Nelson Gonçalves: o motorista da primeira ambulância

“Todo mundo que trabalha aqui, faz isso com amor. A pessoa entra e não quer sair mais. Enquanto as minhas pernas estiverem aguentando, eu quero estar aqui.”
10/10/2019
Nelson Gonçalves
O motorista Nelson Gonçalves transportava as crianças primeiramente em uma Kombi, depois em Caravan até chegar às tradicionais ambulâncias.

 

Nascido em Agudos do Sul, no interior do Paraná, Nelson Gonçalves veio para Curitiba quando tinha 17 anos. Em 1979, chegou ao Hospital Pequeno Príncipe e teve a oportunidade de trabalhar como motorista, mesmo não tendo experiência na área. De lá para cá, muita coisa mudou, mas o amor pela instituição só se fortaleceu.

O início do Pequeno Príncipe

“Quando entrei no Pequeno Príncipe, não tinha experiência. Um dia me mandaram ir buscar um remédio, eu não conhecia nada. Dei umas três voltas, estacionei no Hospital mesmo e fui a pé. Não tinha ninguém para me ensinar, tive que aprender sozinho. O Hospital mudou muito. Naquela época, o estacionamento era na frente do prédio César Pernetta, era tudo aberto. Além disso, lá no fundo havia um fogão à lenha, que ficava aceso dia e noite para abastecer a caldeira que mantinha diversos equipamentos do Hospital funcionando.”

Da Kombi para a Ambulância

“No início, as crianças precisavam ser levadas para outros lugares para fazer exames e cateterismo. Hoje, o Pequeno Príncipe oferece tudo aqui mesmo. Antes, ainda não tinha ambulância como as de hoje. Transportávamos as crianças em Kombis simples, sem muita estrutura. Depois de um tempo, a Dona Ety conseguiu a Caravan por meio de uma doação e tivemos uma estrutura mais adequada. Hoje, temos várias ambulâncias e todos os setores e serviços oferecidos na instituição cresceram para oferecer o melhor atendimento aos pacientes. A Dona Ety trabalhou muito para o Hospital Pequeno Príncipe ser o que é hoje.”

Amor que permanece

“Ao longo dos anos, tudo evoluiu e eu sou grato em estar aqui. Além disso, eu também sempre trazia os meus três filhos para o Pequeno Príncipe quando precisavam de atendimento. O Hospital é a minha segunda casa. Todo mundo que trabalha aqui, faz isso com amor. A pessoa entra e não quer sair mais. Enquanto as minhas pernas estiverem aguentando, eu quero estar aqui. 100 anos de existência merece um parabéns bem grande. Estar aqui é a mesma coisa que estar em casa.”

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