Especialista alerta que as vacinas de rotina são essenciais também
neste período de pandemia
Nas últimas semanas, o mundo todo voltou sua atenção para o coronavírus (COVID-19) e para a necessidade de se proteger desse agente que tem provocado tantas mortes no mundo todo. As medidas de isolamento social recomendadas pela maior parte dos governos estão sendo cada vez mais seguidas pela população, na tentativa de conter a propagação do vírus.
Diante dessa situação, muitas famílias estão em dúvida sobre como proceder em relação às vacinas que devem ser oferecidas às crianças, principalmente no primeiro ano de vida, quando o calendário prevê um número maior de vacinas.
A médica pediatra do Hospital Pequeno Príncipe e coordenadora do Centro de Vacinas da instituição, Heloísa Ihle Garcia Giamberardino, alerta que é preciso manter a carteira de vacinação em dia. “As famílias precisam lembrar que as outras doenças não deixarão de existir por causa do coronavírus. Não é hora de baixarmos a guarda. Tudo o que não precisamos no momento é de mais casos de sarampo, meningite, coqueluche e outras doenças que podem ser prevenidas com a vacinação. A vacina contra a gripe (Influenza) é tão importante quanto as demais”, ressalta.
Cientes do receio das famílias, muitos centros de vacinação estão adotando estratégias para evitar as aglomerações na sala de espera. No Centro de Vacinas do Pequeno Príncipe, por exemplo, estão sendo distribuídas senhas preferenciais para as vacinas de rotina. Além disso, foi adotado um horário exclusivo para vacinação de crianças com menos de um ano de idade. “Todos os centros que trabalham com vacinas estão se adaptando para dar mais segurança às famílias”, destaca a médica.
É importante entrar em contato com o centro de vacinas escolhido pela família para se informar sobre os horários de pico e, assim, evitá-los. Ao aguardar na sala de espera, a família deve dar preferência aos ambientes que estiverem ventilados.
Além disso, Heloísa reforça a necessidade de manter os cuidados de higiene já preconizados, não apenas para esta época de pandemia. “Se um brinquedo ou cobertor da criança cair no chão, obviamente deve ser higienizado antes de ser colocado à disposição da criança novamente. Temos que ter cuidado, mas não precisamos de pânico. Com bom senso e higiene, vamos superar este momento”, enfatiza.
Isolamento social é a melhor maneira de proteger e preservar a saúde
Nesse momento de pandemia, o apoio da sociedade à instituição continua sendo fundamental