Hospital Pequeno Príncipe se aproxima da cirurgia de cranioestenose número 500 e reafirma liderança nacional em neurocirurgia pediátrica
Interdisciplinaridade, alta complexidade e cuidado humanizado sustentam um dos maiores volumes de casos do Brasil

No Hospital Pequeno Príncipe, cada cirurgia neurológica é a união de técnica refinada, tecnologia de ponta e um cuidado que reconhece a singularidade de cada menino e menina atendidos. O Serviço de Neurocirurgia, um dos mais completos do país, é sinônimo de interdisciplinaridade e experiência acumulada ao longo de décadas — e, neste momento, celebra uma marca histórica: a proximidade da cirurgia de cranioestenose número 500 nos últimos dez anos.
A cranioestenose, caracterizada pelo fechamento precoce de uma ou mais suturas do crânio, é rara, mas no Pequeno Príncipe se tornou rotina. Isso porque a instituição recebe casos de alta complexidade de todo o Brasil, vindos de estados onde não há estrutura e equipe especializadas para esse tipo de procedimento. “Mais do que uma correção estética, a cirurgia é vital: se não for tratada precocemente, pode impactar o desenvolvimento psicomotor e cognitivo, causar dores, irritabilidade e, em casos mais graves, hipertensão intracraniana. Por isso, o diagnóstico precoce — idealmente nos primeiros quatro a seis meses de vida — e o tratamento em ambiente especializado são decisivos para garantir qualidade de vida e prevenir sequelas”, explica o neurocirurgião Adriano Keijiro Maeda, médico responsável pelo Serviço de Neurocirurgia.
A experiência acumulada no Hospital impressiona: são entre 40 e 50 casos operados por ano, com taxa de sobrevida de 100% e nenhum óbito registrado na última década nesse tipo de procedimento. “Nosso êxito se deve à padronização de protocolos, ao trabalho conjunto com a cirurgia plástica e craniofacial, à excelência da equipe de anestesia pediátrica — fundamental quando se trata de bebês e lactentes — e à estrutura de UTI pediátrica capaz de oferecer suporte intensivo logo após a cirurgia”, ressalta o neurocirurgião. Na média, as crianças passam apenas 24 horas na UTI e recebem alta hospitalar em quatro a cinco dias, recuperando-se com segurança e com um acompanhamento multiprofissional.

O Serviço de Neurocirurgia do Hospital também é referência em uma ampla gama de procedimentos complexos. A equipe reúne especialistas em tumores cerebrais, malformações vasculares, hidrocefalias, cirurgias funcionais para epilepsia, malformações congênitas como a correção de mielomeningocele e tratamento de traumas cranianos. Além disso, atua em parceria com a ortopedia nas cirurgias de coluna vertebral e tumores medulares, garantindo que cada paciente receba uma abordagem integrada. Essa diversidade de expertises, aliada à colaboração constante com as demais especialidades e áreas de atuação da pediatria presentes no Hospital, consolida a instituição como referência nacional e também latino-americana em neurocirurgia pediátrica.
Com estrutura tecnológica avançada, com uso de neuronavegação, neuroendoscopia e microscópio cirúrgico em técnicas minimamente invasivas — e um olhar humanizado —, o atendimento começa antes mesmo da incisão. Enquanto a equipe de anestesia inicia os preparativos, o cirurgião conversa com os pais e responsáveis, repassando cada etapa do tratamento previamente discutida no consultório, acolhendo dúvidas e transformando um momento de apreensão em um encontro de confiança.
Com quase 500 cirurgias de cranioestenose realizadas, centenas de casos complexos tratados anualmente e um compromisso inegociável com a qualidade e a humanização, o Serviço de Neurocirurgia do Hospital Pequeno Príncipe segue como um dos maiores orgulhos da instituição e um pilar na garantia do direito à saúde de meninos e meninas de todo o Brasil.
Neurocirurgia no Hospital Pequeno Príncipe
Volume cirúrgico
– Cerca de 350 neurocirurgias por ano
– 40 a 50 cirurgias de cranioestenose por ano
– Quase 500 cirurgias de cranioestenose na última década
– Nenhum óbito nos casos de cranioestenose na última década
Procedimentos realizados
– Tumores cerebrais
– Malformações vasculares
– Hidrocefalias
– Malformações congênitas como a mielomeningocele e a cranioestenose
– Cirurgias funcionais para epilepsia
– Traumas cranianos
– Cirurgias de coluna
– Tumores medulares
Diferenciais
– Equipe multiprofissional
– Anestesiologistas que são especializados em pediatria
– UTI pediátrica
– Neuronavegação
– Microscopia cirúrgica
– Utilização de técnicas minimamente invasivas

