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Pequeno Príncipe reforça compromisso com a agenda climática e transforma saúde em aliada do meio ambiente

Evento reuniu o climatologista Carlos Nobre e marcou a entrega do certificado de compensação das emissões de carbono do Jogo Pelé Pequeno Príncipe Legends

O Complexo Pequeno Príncipe, referência em saúde infantojuvenil no Brasil, deu mais um passo firme em direção à sustentabilidade ambiental ao promover, em Curitiba, ações simbólicas e concretas de enfrentamento à emergência climática. A instituição realizou, em abril, na unidade Pequeno Príncipe Norte, o plantio de dez árvores como parte do processo de compensação das emissões de carbono geradas pelo Jogo Pelé Pequeno Príncipe Legends – uma das primeiras partidas de futebol carbono zero do país, realizada em novembro de 2024.

A ação reforça o pioneirismo da instituição no alinhamento entre saúde, esporte e meio ambiente, destacando o potencial transformador do futebol como plataforma de conscientização ambiental. O evento reuniu personalidades como o climatologista Carlos Nobre, o ambientalista Roberto Klabin e ex-jogadores de renome internacional, além de gestores do Complexo.

“O futebol pode – e deve – ser uma ferramenta de transformação social e ambiental”, afirmou o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro. “Com essa iniciativa, queremos inspirar o setor esportivo e a sociedade a adotarem práticas sustentáveis e contribuírem para um futuro mais saudável e equilibrado”, completou.

As emissões da partida, calculadas por especialistas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) com base no GHG Protocol, somaram 44,4 toneladas de CO₂ equivalente – sendo o transporte aéreo o principal responsável. Para neutralizar o impacto, está previsto o plantio de 272 árvores, além da adoção de outras estratégias de sequestro e redução de carbono.

A iniciativa integra um conjunto mais amplo de ações climáticas promovidas pelo Complexo. Ainda no mesmo dia, foi realizado o evento “Os desafios das mudanças climáticas e seu impacto na saúde e na sociedade”, que reuniu especialistas para debater os riscos do aquecimento global e suas implicações para a saúde pública.

O climatologista Carlos Nobre durante a sua palestra no evento “Os desafios das mudanças climáticas e seu impacto na saúde e na sociedade”

Carlos Nobre alertou sobre o risco iminente de colapso da Amazônia e reforçou a urgência de medidas integradas para conter o avanço da crise. Já Roberto Klabin compartilhou experiências de inovação e resistência frente aos incêndios devastadores que atingem o Pantanal, incluindo a criação de abrigos para a fauna e a articulação de corredores ecológicos privados.

O ambientalista Roberto Klabin e o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro

Durante o evento, o Pequeno Príncipe apresentou ainda suas ações contínuas de sustentabilidade, como o manejo de dez hectares de florestas nativas na Reserva Natural das Águas, no litoral do Paraná – área que garante a compensação das emissões do Hospital desde 2021. A instituição foi a primeira pediátrica do país a adotar esse tipo de prática voluntária.

Com uma trajetória centenária e atuação integrada em saúde, educação e pesquisa, o Complexo Pequeno Príncipe vem consolidando uma abordagem que une ciência, inovação e compromisso ambiental. Integrante do Pacto Global desde 2019 e alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), o Complexo reafirma seu papel como protagonista na construção de um futuro mais justo e sustentável – em que cuidar da saúde das crianças também significa preservar o planeta em que elas viverão.

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