Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe recebe destaque no Prêmio Finep de Inovação — Região Sul
Equipe liderada pela pesquisadora Luciane Cavalli é premiada com a Medalha Niède Guidon, que reconhece o melhor projeto coordenado por mulheres no Sul do país

O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe foi reconhecido com o Destaque de Melhor Projeto Coordenado por Mulheres no Prêmio Finep de Inovação — Região Sul 2025, uma das principais premiações nacionais voltadas à ciência e à tecnologia.
O projeto premiado, Desenvolvimento de um modelo de reprogramação celular aplicado à clínica de pacientes pediátricos com neuroblastoma, é coordenado pela pesquisadora geneticista Luciane Cavalli. Desenvolvido em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e com o Instituto Carlos Chagas (ICC-Fiocruz), busca identificar os tratamentos mais eficazes e menos agressivos para cada criança com neuroblastoma, a partir da análise genética das células tumorais — um avanço no campo da medicina de precisão.
Reconhecimento à força feminina na ciência
O Destaque de Melhor Projeto Coordenado por Mulheres é representado pela Medalha Niède Guidon, que homenageia a arqueóloga brasileira símbolo de dedicação à pesquisa e à preservação ambiental no Parque Nacional da Serra da Capivara (localizado no Piauí).
“Agradeço a confiança na minha equipe, essencialmente formada por mulheres jovens, maravilhosas e incansáveis, que se dedicam todos os dias à pesquisa. Agradeço também à equipe do Hospital Pequeno Príncipe, que nos apoia continuamente, e dedico este prêmio às crianças e famílias que enfrentam o neuroblastoma — por acreditarem na ciência e na esperança de um tratamento melhor para seus filhos”, ressaltou Luciane.

Ciência feita com propósito
O projeto representa um avanço na busca por tratamentos personalizados para o neuroblastoma infantil, um dos tipos de câncer mais agressivos em crianças pequenas. A equipe do Instituto analisa o DNA das células tumorais para identificar alterações genéticas e prever quais medicamentos podem trazer melhores resultados.
Um diferencial do estudo é a manutenção de células tumorais do próprio paciente em laboratório, o que permite testar diferentes drogas antes da aplicação clínica. O objetivo é aumentar as chances de cura e reduzir os efeitos colaterais, oferecendo um cuidado mais eficaz, seguro e humano.
Compromisso com a inovação e com a infância
Com esse reconhecimento, o Complexo Pequeno Príncipe reafirma seu compromisso em integrar assistência, ensino e pesquisa para gerar conhecimento que transforma vidas.
Por meio do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, a instituição avança na construção de um futuro em que a ciência, a inovação e o cuidado caminham juntos, garantindo a cada criança o direito de crescer com saúde e esperança.

