O Futurin visa a garantir a sustentabilidade financeira e a perenidade das atividades de assistência, ensino e pesquisa da instituição
O Complexo Pequeno Príncipe acaba de lançar o seu fundo patrimonial (endowment), o Futurin – Funds for Life, que nasce com um aporte inicial de R$ 3 milhões, sendo parte do valor captado com investidores externos. O fundo tem como meta captar R$ 25 milhões até 2030, consolidando um modelo financeiro independente e sólido, que garanta a perenização da missão, a sustentabilidade e a longevidade da instituição filantrópica que reúne o Hospital Pequeno Príncipe, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e a Faculdades Pequeno Príncipe, formando um círculo virtuoso entre a assistência, o ensino e a pesquisa.
O Futurin foi constituído com um modelo de governança robusto, composto por um conselho administrativo formado por membros independentes, incluindo a presidência. A estrutura conta com um comitê de investimentos, responsável pela tomada de decisões sobre as aplicações financeiras, um comitê filantrópico consultivo, que tem como responsabilidade realizar ações de mobilização e networking, e um conselho fiscal, que cuidará do equilíbrio financeiro. A gestão administrativa e o cumprimento do estatuto estão a cargo da Diretoria Executiva, assumida por Cássia Morghett.
Figuras de destaque no cenário corporativo e filantrópico, como José Luiz Egydio Setúbal (Fundação José Luiz Egydio Setúbal) e Sylvia Brasil Coutinho (UBS Group AG), já confirmaram sua participação no Conselho Administrativo. Juliana de Paula (BTG Pactual), Daniele Giacomazzi Behring e Amalia Spinardi Thompson Motta estarão no Comitê Filantrópico. O Futurin será gerido pelo Banco UBS de forma pro bono até alcançar os primeiros R$ 10 milhões.
“Agora eu faço parte do time do Pequeno Príncipe. Recebi esse convite com muita satisfação e acredito que o fundo será um avanço importante para a sustentabilidade da instituição. Espero poder contribuir com a minha experiência para que este fundo cresça o mais rapidamente possível”, declarou José Luiz Egydio Setúbal no evento de lançamento do Futurin.
Já a diretora de Responsabilidade Social do BTG Pactual, Juliana de Paula, disse acreditar na capacidade do Pequeno Príncipe de influenciar a mentalidade de muitos apoiadores de endowments na saúde, já que no Brasil existem poucos fundos patrimoniais nessa área. “Hoje, eu estou num cargo de filantropia de um grande banco e sinto que consigo ajudar criando pontes para o Hospital com pessoas e empresas que queiram apoiar a saúde. O lançamento do Futurin é uma demonstração de que o Pequeno Príncipe está olhando para a frente, um olhar realmente de legado”, enfatizou.
Futuro sustentável para saúde e pesquisa
Bastante consolidados em países como os Estados Unidos, os endowments estão difundindo-se no Brasil nos últimos dez anos, principalmente ligados às atividades de educação. “O Futurin representa um novo capítulo para a saúde infantojuvenil no país. Queremos criar um legado que assegure a qualidade do atendimento pediátrico, o avanço da pesquisa científica e a formação de profissionais especializados no Brasil”, ressaltou Ety Cristina Forte Carneiro, diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe.
O Futurin é uma resposta ao subfinanciamento do SUS e ao crescente investimento em pesquisa, fatores que têm desafiado a sustentabilidade do Pequeno Príncipe. Representa uma solução estratégica para reduzir a dependência de recursos públicos, que já não cobrem integralmente os custos de serviços prestados à comunidade, especialmente via Sistema Único de Saúde (SUS).
O Hospital atende 60% de seus pacientes pelo SUS. Para cada R$ 100 investidos no atendimento, o repasse é de apenas R$ 56,90, gerando uma diferença de 43%. Em 2023, registrou um déficit superior a R$ 70 milhões, sem considerar os recursos captados, sinalizando a urgência de um mecanismo financeiro que permitisse maior estabilidade. Já as atividades de pesquisa são integralmente financiadas com recursos captados em editais públicos ou por meio de iniciativas do investimento social privado.
Os recursos do fundo serão aplicados nas áreas de atuação do Complexo Pequeno Príncipe, sendo 45% para as ações de assistência, 35% para o ensino e a pesquisa, e 20% para iniciativas de saúde única, conceito que engloba uma abordagem multissetorial e transdisciplinar integrando a saúde de pessoas, animais e ecossistemas.
Para saber mais sobre o Futurin, acesse aqui ou fale com a diretora-executiva, Cássia Morghett. O contato pode ser feito pelo telefone (11) 99557-7994 ou e-mail cassia.morghett@hpp.org.br.
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