Lançamento de fundo patrimonial será o destaque do Gala Pequeno Príncipe 2024
Evento que mobiliza apoio à causa da saúde infantojuvenil terá a presença de Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank, Toni Garrido e chefs Claude Troisgros, Manu Buffara, Rafa Costa e Silva e Felipe Bronze
O Gala Pequeno Príncipe chega à sua 15.ª edição, reafirmando o seu propósito de apoiar as atividades de assistência e pesquisa do Pequeno Príncipe para contribuir com o desafio e meta global de redução da mortalidade infantil. O evento será realizado na próxima segunda-feira, dia 30 de setembro, na Casa Bisutti, em São Paulo, a partir das 19 horas. Durante a noite, o Pequeno Príncipe lançará o seu fundo patrimonial, o Futurin, que tem como objetivo angariar recursos para garantir a perenidade da organização.
“Faremos mais um encontro para celebrar a vida e a saúde das nossas crianças. E lançaremos o nosso endowment para garantir que, no futuro, o Pequeno Príncipe continue cuidando dos meninos e meninas do Brasil com a excelência técnica e a humanização que todas elas merecem”, enfatiza a diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank serão os mestres de cerimônias e guiarão os convidados pela noite, que terá como ponto alto o jantar. Com curadoria do padrinho do evento, o chef Claude Troisgros, os chefs Manu Buffara, Rafa Costa e Silva e Felipe Bronze vão preparar um menu requintado e exclusivo.
Um leilão contendo diversos itens, entre eles memorabílias de Pelé, será uma oportunidade a mais para os participantes apoiarem a causa da saúde infantojuvenil. A noite vai ser encerrada com um vibrante show do cantor Toni Garrido.
Apoiadores e homenageados
O Gala terá um momento especial para reconhecer grandes nomes da filantropia e da ciência. Serão homenageados a apoiadora do Pequeno Príncipe Ana Maria Igel e o casal José Luiz Setúbal e Sandra Mutarelli Setúbal, da Fundação José Luiz Egydio Setúbal.
Daniele Giacomazzi Behring e Amalia Spinardi Thompson Motta são as apoiadoras filantrópicas dessa edição, que tem como madrinhas Many Tigre Elache, Marjorie Geiger Hauser e Sylvia Brasil Coutinho.
“A saúde das crianças vive uma tragédia continuada e invisível. Hoje, no Brasil, de cada três bebês de até 1 ano que morrem, dois poderiam ser salvos com atendimento qualificado de saúde. A saúde precisa entrar na pauta, pois os números são desafiadores. Contar com o apoio da sociedade é imprescindível para melhorarmos esses indicadores”, ressalta a diretora-executiva do Hospital.
Desafios, meta e olhar para o futuro
A meta dessa edição do Gala é arrecadar R$ 1,5 milhão, a serem aplicados no Futurin, o fundo patrimonial que o Pequeno Príncipe está lançando, com vistas à perenidade da sua missão. Os recursos serão revertidos ainda às atividades de assistência e pesquisa desenvolvidas no Pequeno Príncipe, que destina 60% da sua capacidade de atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O atendimento a esses pacientes é desafiador do ponto de vista financeiro, pois a cada R$ 100 gastos no tratamento de cada criança, o SUS repassa ao Hospital, em média, R$ 56,90. Ou seja, o déficit é de 43% em cada atendimento realizado.
Já as pesquisas científicas no Brasil recebem pouquíssimo incentivo e financiamento. Enquanto a média de investimento em ciência feito por países desenvolvidos é de cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), no Brasil não chega a 1,2%. O Pequeno Príncipe investe nesse setor porque acredita que a ciência é o caminho para encontrar novas maneiras de diagnosticar e tratar doenças complexas da infância, contribuindo para reduzir a mortalidade de crianças e adolescentes.
A execução destas duas atividades – atendimento ao SUS e investimento em pesquisa – tem gerado um desequilíbrio financeiro importante para o Pequeno Príncipe. Em 2023, a instituição fechou o ano com um déficit superior a R$ 70 milhões na assistência, sem considerar os recursos captados. O apoio da sociedade tem sido fundamental para minimizar esse impacto.
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