Jantar com a participação das madrinhas marcou o lançamento do evento, programado para o dia 30 de setembro
No próximo dia 30 de setembro, o Pequeno Príncipe realizará a 15.ª edição do Gala Pequeno Príncipe, evento que nasceu para unir a alta gastronomia e a solidariedade. A festa será realizada na Casa Bisutti, em São Paulo, e vai arrecadar recursos para as atividades de assistência e pesquisa desenvolvidas na instituição.
Assim como em todas as outras edições, o Gala Pequeno Príncipe 2024 terá como padrinho e curador o chef Claude Troisgros. Ele vai preparar um menu exclusivo para a ocasião, ao lado dos estrelados chefs Rafa Costa e Silva, Felipe Bronze e Manu Buffara.
Daniele Giacomazzi Behring e Amalia Spinardi Thompson Motta são as apoiadoras filantrópicas dessa edição, que tem como madrinhas Many Tigre Elache, Marjorie Geiger Hauser e Sylvia Brasil Coutinho. Elas participaram do jantar de lançamento do Gala, realizado no início de junho. O encontro contou com um pequeno e seleto grupo de participantes, os quais foram convidados a integrar o Comitê Filantrópico da iniciativa.
“A saúde das crianças vive uma tragédia continuada e invisível. Hoje, no Brasil, de cada três bebês de até 1 ano que morrem, dois poderiam ser salvos com atendimento qualificado de saúde. A saúde precisa entrar na pauta. A gente tem tudo por melhorar, pois os números são desafiadores. Contar com o apoio de vocês é imprescindível para melhorarmos esses indicadores”, enfatizou a diretora-executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro.
Desafios e meta
A meta dessa edição do Gala é arrecadar R$ 1,5 milhão, que serão aplicados nas atividades de assistência e pesquisa desenvolvidas no Pequeno Príncipe. No Hospital, 60% dos atendimentos são destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o que gera um déficit importante para a instituição, pois a cada R$ 100 gastos no tratamento desses pacientes, o SUS repassa ao Hospital apenas R$ 56,90. Ou seja, o déficit médio é de 43% em cada atendimento realizado.
Já as pesquisas científicas no Brasil recebem pouquíssimo incentivo e financiamento. Enquanto a média de investimento em ciência realizado por países desenvolvidos na área é de cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), no Brasil não chega a 1,2%. O Pequeno Príncipe investe nessa área porque acredita que a ciência é o caminho para encontrar novas maneiras de diagnosticar e tratar doenças complexas da infância, identificando novas possibilidades para reduzir a mortalidade de crianças e adolescentes.
A execução destas duas atividades – atendimento ao SUS e investimento em pesquisa – tem gerado um desafio financeiro importante para o Pequeno Príncipe. Em 2023, a instituição fechou o ano com um déficit superior a R$ 70 milhões. O apoio da sociedade tem sido fundamental para minimizar esse impacto e continuar oferecendo a todas as crianças e adolescentes uma oportunidade de vida com saúde.
Apoio que transforma vidas
Para saber como você pode apoiar essa iniciativa, entre em contato com a nossa equipe.
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Cerca de 500 crianças e adolescentes são atendidos anualmente na estrutura, que é custeada com o apoio da sociedade
No Brasil, a média de tempo de espera para realizar o procedimento corretivo pelo SUS é de quatro anos e três meses, o que pode comprometer o desenvolvimento e a vida das crianças e dos adolescentes