Com bolsas conquistadas em processos seletivos muito disputados, equipes avançam no conhecimento e estreitam relações com organizações internacionais de grande relevância
No Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, além dos 17 cientistas coordenadores, diversos outros pesquisadores desenvolvem seus estudos, seja na iniciação científica, no mestrado, no doutorado ou no pós-doutorado. E muitos vêm destacando-se em seleções para cursos em universidades de renome, sejam elas nacionais ou internacionais.
A doutoranda Laire Schidlowski Ferreira, da equipe da pesquisadora Carolina Prando, é uma delas. Ela se aplicou para uma bolsa de estágio por meio da Sociedade Europeia de Imunodeficiências (ESID) e foi selecionada para um estágio que terá duração de dois meses na Aarhus University e no Aarhus University Hospital, na Dinamarca. Durante esse período, ela também dará continuidade a sua pesquisa no laboratório Human Immunology of Infectious Diseases, do Departamento de Biomedicina da instituição, que é coordenado pela pesquisadora Trine Mogensen.
O doutorado de Laire está voltado à pesquisa de possível susceptibilidade genética a desenvolver COVID-19 grave e integra uma colaboração internacional, o Covid Human Genetic Effort (COVID-HGE). “Durante as análises, nos interessamos em estudar mais a fundo um gene que foi associado a infecções virais pela pesquisadora Trine. Após algumas conversas, surgiu a oportunidade de estagiar no laboratório dela para aprofundar os conhecimentos sobre esse gene e seu envolvimento em infecções virais”, explica a doutoranda.
Segundo ela, essa é uma grande oportunidade para estreitar o relacionamento com o laboratório Human Immunology of Infectious Diseases, que é muito reconhecido no estudo dos erros inatos da imunidade, principalmente de origem viral. “Consequentemente, esse contato amplia nossa oportunidade de novos projetos em conjunto e futuros estágios”, acredita. “O estágio traz não só a possibilidade de aprender novas técnicas, mas também de compartilhar conhecimento científico dentro de uma nova perspectiva e realidade. Essa troca de conhecimento e experiências é muito rica e possibilita uma mudança de pensamento, resultando em melhorias de processos, novas ideias de pesquisas e futuras inovações”, conclui.
Outra cientista que conquistou uma bolsa para estudo no exterior é a pós-doutoranda Luiza Souza Rodrigues, da equipe da pesquisadora Líbera Maria Dalla Costa. Ela está desenvolvendo uma pesquisa relacionada ao Programa de Stewardship de Antimicrobianos do Hospital Pequeno Príncipe, que é coordenado pelo médico Fábio de Araújo Motta, e participará do curso Infection Prevention and Control: Antimicrobial Resistance and Healthcare-Associated Infections in the COVID-19 Era, que será realizado no Japão durante o mês de novembro.
“Neste treinamento, além de aprofundar o conhecimento sobre o panorama da emergência de microrganismos resistentes aos antimicrobianos e da importância das ações de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde, vamos ter a oportunidade de desenhar e conduzir um projeto de valorização do microbiologista e de melhor comunicação dos dados microbiológicos (diagnóstico clínico e indicadores) para ser desenvolvido na instituição e que será, durante o seu desenvolvimento, acompanhado pelos professores especialistas do curso. A instituição ganha, além de visibilidade sobre o que já é desenvolvido aqui, uma oportunidade de melhoria de processos e de parcerias futuras”, destaca Luiza.
Já a mestranda Julia Maurer Apple e as doutorandas Nathalia Barth de Oliveira e Maiara Perussolo, da equipe da pesquisadora Katherine Athayde Teixeira de Carvalho, conquistaram bolsas para participar de um curso sobre células-tronco realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), que reuniu cientistas de 15 países, no mês de setembro, no interior de São Paulo. “Para nós foi uma honra representar a Faculdades Pequeno Príncipe e o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. O nosso grupo de pesquisa foi um dos que teve o maior número de alunos de uma mesma instituição selecionados”, informam as pesquisadoras.
Durante o evento, que teve duração de dez dias, as pesquisadoras puderam estreitar laços com a International Society for Stem Cell Research, organização que se dedica ao estudo das pesquisas com células-tronco.
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