Os recursos para a nova ala estão sendo doados pela Volkswagen por meio do programa Paraná Competitivo, do Governo do Estado
Maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, o Pequeno Príncipe tem hoje 68 leitos em unidades de terapia intensiva, as UTIs. Esses leitos estão divididos em UTI Neonatal, UTI da Cardiologia, UTI Cirúrgica e UTI Geral. O que as quatro unidades têm em comum é que elas recebem pacientes em situação grave ou que se recuperam de grandes e complexas cirurgias.
A empresa Volkswagen vai doar para o Hospital R$ 4,8 milhões, por meio do programa Paraná Competitivo, do Governo do Estado, para a implantação de uma nova UTI, que terá oito leitos. O Paraná Competitivo é um dos principais programas de atração de investimentos para o estado, que oferece a grandes indústrias benefícios bem estruturados e sustentados por lei. O programa conta com uma série de medidas, como a dilação de prazos para recolhimento do ICMS, incentivos para melhoria da infraestrutura, comércio exterior, desburocratização e capacitação profissional.
Com os oito novos leitos, o Hospital vai aumentar em 11% a sua capacidade de cuidar de meninos e meninas em situação crítica de saúde.
As UTIs do Pequeno Príncipe são equipadas com aparelhos de última geração, como respiradores de alta precisão, máquinas para fazer hemodiálise no leito, raio-X portátil, bombas de infusão que possibilitam o controle rigoroso da entrada de medicação pela veia até mesmo em bebês muito pequenos, com menos de um quilo, e a ECMO (terapia de oxigenação por membrana extracorpórea), aparelho que faz as vezes do pulmão e do coração, mantendo o paciente vivo quando esses órgãos essenciais não estão funcionando. Também contam com equipes multiprofissionais altamente especializadas, formadas por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, entre outros.
Wesllen lutou pela vida na UTI da Cardiologia
Wesllen Nunes, um adolescente de 17 anos, sentiu seu coração acelerado e buscou ajuda médica no início de novembro de 2022. Do posto de saúde, ele foi encaminhado para a UTI do Pequeno Príncipe. Além da grave arritmia, os médicos descobriram que a função do coração estava comprometida. Ele teve paradas cardíacas e foi para a fila do transplante de coração.
Como o quadro era muito grave, enquanto aguardava a doação de um coração, Wesllen ficou 16 dias ligado à ECMO. O adolescente ainda precisou de hemodiálise e de medicamentos de última geração para ser mantido vivo.
“Não sabia se ele ia sair daquilo tudo vivo. A equipe lutando o tempo todo, todos se dedicando. Eu só podia agradecer”, declara a mãe do paciente, Raquel Nunes. No dia 24 de novembro surgiu um coração para o Wesllen. “A primeira coisa que eu fiz quando a médica me falou foi me ajoelhar na UTI e agradecer a Deus por ter dado uma segunda chance para o meu filho”, conta ela. O transplante foi feito, e a recuperação surpreendeu todos. No total, foram 36 dias internado na UTI da Cardiologia do Pequeno Príncipe.
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