Complexo Pequeno Príncipe presta contas ao Pacto Global
O Relatório de Comunicação e Engajamento (COE) demonstra as ações realizadas pela instituição em prol dos princípios do pacto
No mês de outubro, o Complexo Pequeno Príncipe apresentou o seu Relatório de Comunicação e Engajamento (COE), instrumento direcionado para as organizações sem atividades empresariais, que demonstra o cumprimento dos compromissos assumidos como signatário do Pacto Global. Ao tomar parte no pacto, o Pequeno Príncipe se comprometeu a:
- Participar de atividades da Rede Pacto Global.
- Integrar redes de sustentabilidade corporativa.
- Envolver investidores e fornecedores no tema.
- Internalizar os princípios do pacto.
- Fornecer comentários aos relatórios de empresas signatárias do pacto.
A assessora especial da diretoria Thelma Alves de Oliveira, que coordena as iniciativas da área, explica que o grande destaque da instituição se deu na internalização dos princípios do pacto. “Ao longo do período relatado, nós divulgamos fortemente para os nossos colaboradores os diferentes ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável] com os quais contribuímos. Todas as nossas comunicações passaram a replicar o selo do ODS correspondente à iniciativa divulgada, destacando o compromisso e o engajamento de cada colaborador em fazer deste mundo um lugar melhor de se viver para todos”, destaca.
O Pacto Global possui outro instrumento de acompanhamento de metas, que é a Comunicação de Progresso (Cop), destinada a organizações do segundo setor e que aborda compromissos relativos à governança, direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. “Mesmo não se aplicando ao Pequeno Príncipe, nós fizemos o exercício de preencher o Cop para nos autoavaliarmos. Dessa forma, pudemos perceber em quais pontos estamos fortalecidos e também identificamos oportunidades de melhorias na nossa gestão”, observa Thelma. As oportunidades identificadas passam a compor o planejamento estratégico da área, para que a instituição contribua de forma ainda mais efetiva para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania.
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Confoco
Outro destaque do Pequeno Príncipe em sua atuação social ampliada foi a eleição para compor o Conselho Nacional de Fomento e Colaboração (Confoco). A instituição foi selecionada a partir de edital público, que escolheu 20 organizações da sociedade civil (OSCs), redes e movimentos para formar o grupo. Entre os eleitos, o Pequeno Príncipe é a única organização dedicada exclusivamente a crianças e adolescentes e a única sediada na Região Sul do país. Além das instituições da sociedade civil com melhor pontuação na seleção, também fazem parte do órgão outros 20 representantes vinculados ao governo federal.
O Pequeno Príncipe ficou entre os três primeiros colocados na categoria “Efetivação de Políticas Públicas” e vai atuar ao lado de importantes instituições sociais do Brasil. Entre elas, o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), o Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (Fonif) e a Associação Brasileira de ONGs (Abong).
Para a seleção, foram avaliados critérios desde execução de projetos sem e com parcerias com a administração pública, diversidade de público atendido, pluralidade de políticas públicas executadas, abrangência territorial e protagonismos no fortalecimento da sociedade civil, entre outros. O Complexo Pequeno Príncipe se destacou como membro dos fóruns e dos conselhos de direitos da criança e do adolescente; pela atuação na plataforma e na articulação do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC); envolvimento com a rede do terceiro setor; e pelas parcerias com empresas, governo e outras organizações da sociedade civil. A diversidade de público incluiu PcDs e população indígena.
“Nossa instituição sempre atuou em prol da garantia de direitos da infância e da adolescência. A mobilização social também faz parte da nossa missão. Integrar este órgão de abrangência nacional é muito importante para ampliarmos ainda mais nossa atuação e dar continuidade a nossa contribuição social, com participação efetiva nas discussões e construções de políticas públicas voltadas ao público infantojuvenil”, salienta a diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.
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