Em 2021, Pequeno Príncipe destinou 4,6% da sua receita para pesquisas porque acredita que a ciência é o caminho para o avanço do conhecimento
Fazer pesquisas no Brasil é um grande desafio. Com uma redução constante nos investimentos públicos destinados à área científica, o país viu o seu orçamento em 2021 voltar aos patamares de 12 anos atrás. Hoje o Brasil destina cerca de 1,2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para a ciência, enquanto países como a China, a Alemanha e os Estados Unidos investem mais de 3%.
“Apesar desses números desanimadores, o Brasil é o 13.º país em número de artigos científicos publicados. Isso demonstra a grande resiliência e criatividade dos cientistas brasileiros – que, apesar de todas as dificuldades, têm dado contribuições sólidas para o avanço do conhecimento no mundo”, reflete o diretor-científico do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, Bonald Cavalcante de Figueiredo.
A diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, lembra que “há 16 anos o Complexo Pequeno Príncipe formalizou seus investimentos em pesquisa criando o Instituto por acreditar que a ciência é o caminho para encontrar soluções inovadoras para as mais diversas áreas, sobretudo na saúde da criança e do adolescente”. E, para manter o Instituto ativo, o Pequeno Príncipe investiu 4,6% de sua receita em 2021. “Esses investimentos têm sido possíveis porque nós contamos com o apoio da sociedade”, explica.
Ciência, tecnologia e inovação
Além do Instituto de Pesquisa, em 2020, o Pequeno Príncipe implantou o seu Escritório de Inovação, que atua em quatro frentes: cultura de inovação; inovação aberta; propriedade intelectual e transferência de tecnologia; e eventos e redes de inovação.
Entre as iniciativas do escritório está a organização de uma programação especial para celebrar o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação, comemorado no Brasil em outubro. Um dos destaques da programação deste ano é a Mostra Pequeno Príncipe de Ciência, Tecnologia e Inovação, que compartilhou com os colaboradores as inovações que já estão em uso na instituição.
Confira os principais destaques:
O procedimento minimamente invasivo recuperou o olho de uma paciente de 7 anos, evitando que ela perdesse a visão
Realizada no dia 14 de outubro em Nova York, a 12.ª edição do evento reuniu 260 apoiadores da instituição, captou US$ 876.950,00 e foi marcada pela emoção dos reencontros