A unidade está entre as dez primeiras no Brasil a receber a certificação, que é baseada em rigorosos protocolos internacionais
O Pequeno Príncipe comemora mais uma conquista: o Setor de Citometria de Fluxo, integrado ao Laboratório Genômico da instituição, recebeu certificado pelo nível de excelência na realização de avaliação de doença residual mínima (DRM) em leucemias linfoblásticas agudas de linhagem B (LLA-B). Com o reconhecimento, a unidade faz parte de um seleto grupo dos dez primeiros laboratórios no Brasil atestados pela qualificação de seus processos pelo protocolo internacional EuroFlow, que exige procedimentos técnicos altamente padronizados.
A avaliação de doença residual mínima em leucemias é de extrema importância, pois permite analisar como está a resposta ao tratamento e, se necessário, possibilita ajustes e inclusive indicação para a realização de transplante de medula óssea. A LLA é considerada o tipo de câncer mais comum na infância. No Pequeno Príncipe, o laudo da citometria está sob responsabilidade da médica hematologista Fabiola Gevert.
“Desde o início dos trabalhos, em 2018, o Laboratório do Pequeno Príncipe busca parâmetros já bem estudados e padronizados para oferecer um método de alta sensibilidade e reprodutibilidade na pesquisa de DRM por citometria de fluxo. Além dos critérios rigorosos com equipamentos e técnica, é importante enfatizar que esse exame também exige uma interpretação cuidadosa e particular, e nossos profissionais são assertivos nesse quesito”, ressalta a vice-diretora de Manutenção e Serviços do Pequeno Príncipe, Daisy Elizabeth Jose Schwarz, que também é responsável pelo Laboratório Genômico.
Concedido pela Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO) e a Amgen® – instituições parceiras na padronização dessa avaliação no país –, o certificado é um importante reconhecimento para o Pequeno Príncipe. Por meio dele, é possível comprovar o compromisso da instituição com a segurança e qualidade dos exames realizados, essenciais no cuidado às crianças e aos adolescentes que fazem tratamento contra o câncer.
“É gratificante para o Pequeno Príncipe contribuir e ser pioneiro nesse processo de padronização de melhores práticas no país para diagnósticos complexos cada vez mais precisos, a fim de proporcionar atendimento adequado aos pacientes que lutam contra o câncer”, finaliza Daisy.
O exame é realizado em pacientes do Pequeno Príncipe, mas também está disponível para pacientes de outras instituições. Nesse caso, o contato deve ser feito pelo e-mail karine.anjos@hpp.org.br.
Sobre o Laboratório Genômico do Pequeno Príncipe
É uma importante estrutura que contribui para a excelência no diagnóstico precoce e diferenciado, bem como para o prognóstico e tratamento do câncer e outras doenças complexas da infância. Proporciona, ainda, mais segurança à decisão terapêutica e ao tratamento personalizado, elevando as taxas de cura e permitindo a remissão completa da doença.
Desde a implantação, foram atendidos cerca de 20 mil pacientes, somando um total de quase 32 mil testes/exames realizados.Os recursos para a estruturação da unidade foram provenientes do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) 2014/Ministério da Saúde, de doadores por renúncia fiscal e de eventos realizados pela instituição, como o Gala Pequeno Príncipe.
Além do Setor de Citometria de Fluxo, o Laboratório Genômico também é composto pelos setores de Anatomia Patológica – para análise de biópsias a fim de elucidar o diagnóstico de doenças, como o câncer –; Citogenética – para complementação do diagnóstico dos principais tumores e leucemia infantis –; e Biologia Molecular – que, além de complementar o diagnóstico na área de hemato-oncologia, realiza pesquisa de agentes infecciosos, como o coronavírus.
Criada nos Estados Unidos, a iniciativa promove a troca de informações entre os profissionais da saúde, democratizando o conhecimento
Médicos alertam para a importância de procurar ajuda especializada para preservar a saúde das crianças e dos adolescentes