O câncer é a principal causa de morte entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, representando 8% dos óbitos nessa faixa etária (Inca). No Brasil, estimam-se 7.930 novos casos por ano até 2025. O Pequeno Príncipe, referência em oncologia pediátrica, destaca-se no diagnóstico precoce, no tratamento especializado e em pesquisas para salvar mais vidas.
O Pequeno Príncipe é pioneiro no atendimento de oncologia pediátrica e também referência no tratamento. Contribui com o diagnóstico precoce e novas formas de tratamento por meio de pesquisas sobre o tema para aumentar as chances de cura.
Consideradas o tipo mais comum de câncer em crianças, as leucemias são uma doença no sangue, que surge quando os glóbulos brancos (células de defesa) começam a reproduzir-se de forma descontrolada na medula óssea. Isso impede a produção de células normais, tais como: glóbulos vermelhos, levando à anemia; plaquetas, provocando sangramento; bem como células de defesa, com consequente infecção e febre. Além disso, pode haver dor óssea devido à infiltração óssea.
Esse tipo de câncer se divide em dois grandes grupos: leucemias agudas e crônicas. Muitas vezes, os sintomas da leucemia podem ser confundidos com os de doenças comuns da infância. Por isso, é importante que pais e cuidadores fiquem atentos!
Além das leucemias, os outros tipos de câncer na infância podem apresentar os seguintes sinais:
Cada tipo de câncer apresenta particularidades clínicas, dependendo da localização. Para ter sucesso no tratamento do câncer infantil são fundamentais medidas educativas para o diagnóstico precoce, assim como o rápido encaminhamento para início do tratamento em centros especializados, seguindo protocolos clínicos.
Por isso, é preciso estar atento aos principais sinais e sintomas que podem indicar a presença da doença.
Neste vídeo, a oncologista pediátrica Alejandra Cardoso responde as principais dúvidas que pais e responsáveis têm sobre o assunto!
Quer saber mais? Assista ao vídeo abaixo! 💛
Em outubro de 2023, o Ambulatório de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital Pequeno Príncipe passou por um grande desafio após ser destruído por incêndio. Com apoio da sociedade, parceiros e governo, a reinauguração – em setembro de 2024 – trouxe um novo espaço que une tecnologia de ponta, segurança e humanização para garantir o melhor cuidado aos pacientes. Com um design moderno e acolhedor, os ambientes foram projetados para proporcionar conforto e bem-estar, essenciais durante os tratamentos complexos como quimioterapia.
Na época, chegou ao Hospital, para aprimorar a sua formação, Eurípides Ferreira, um estudante de medicina que mais tarde se tornaria um dos grandes nomes da hematologia no Brasil, responsável pela realização do primeiro transplante de medula óssea feito no país. O encontro desse profissional com as crianças que enfrentavam o câncer impactaria a sua carreira, a estrutura do Pequeno Príncipe e a vida de milhares de pacientes e suas famílias.
Em 1968, o setor foi formalizado, e a equipe, ampliada, com a chegada de novos profissionais, como a médica Flora Mitie Watanabe. Em 2011, foi implantado o Serviço de Transplante de Medula Óssea e o tratamento se complementou.
O serviço cresceu, tornou-se um dos mais importantes e completos do Brasil e em 2023 completa 55 anos, aliando experiência, inovação, conhecimento, formação de novos profissionais e humanização do diagnóstico com terapias inovadoras. Tudo para promover atendimentos resolutivos, que alcançam um índice médio de cura de 74%.
Crianças, adolescentes e famílias de todas as regiões do país encontram no Pequeno Príncipe o cuidado e esperança para mais vida.