Ex-pacientes tornam-se colaboradores do Pequeno Príncipe

Escolha profissional foi influenciada pela experiência de cuidado que viveram no Hospital

João Francesco Strapasson

Apesar das diferenças de idade e de trajetória de vida, Hugo, Mayara e João Francesco têm uma coisa em comum: na infância, tiveram que superar grandes desafios de saúde. E a experiência de cuidado e amor que experimentaram foi mais forte do que qualquer outro sentimento, a ponto de inspirá-los na escolha de suas profissões. Mayara decidiu ser enfermeira. Hugo e João Francesco escolheram a medicina.

Hugo Martins de Oliveira

Hugo Martins de Oliveira e Mayara Majevski tiveram câncer na infância. Hugo foi diagnosticado aos 14 anos. “Os momentos que passei no Hospital Pequeno Príncipe abriram os meus olhos para eu conhecer a realidade e lutar para concretizar o meu sonho de me tornar médico e cuidar dessas crianças”, conta. Ele fez residência em Oncologia Pediátrica na instituição e atuou no Serviço de Oncologia do Hospital, ao lado dos profissionais que, anos atrás, cuidaram dele. “É uma alegria ver que o tratamento, ao invés de deixar traumas, abriu caminhos”, diz a médica chefe do Serviço, Flora Mitie Watanabe.

Mayara Majevski

Mayara foi diagnosticada aos 12 anos. Passou por dois anos de tratamento. Aos 17 anos, já curada, decidiu cursar Enfermagem na Faculdades Pequeno Príncipe. “Sempre tive vontade de fazer pelos outros aquilo que tinham feito por mim”, afirma. E essa vontade se realizou. Já formada, Mayara agora é enfermeira e trabalha no Serviço de Oncologia do Pequeno Príncipe. Cuida das crianças que estão passando pelo que ela viveu no passado.

João Francesco Strapasson, por sua vez, nasceu prematuro, com uma doença congênita chamada atresia de esôfago, que o impedia de se alimentar por via oral e exigiu uma cirurgia já nos primeiros dias de vida. Aos sete meses, superou mais um desafio: a hidrocefalia, que exigiu mais uma cirurgia. Hoje, ele está formado em Medicina, concluiu, em 2018, a residência em Pneumologia Pediátrica no Pequeno Príncipe e agora faz parte do corpo clínico da instituição. “Eu sonhava em trabalhar aqui, junto com quem tinha salvado a minha vida há 31 anos. Agora estou no Hospital ajudando esses pequenos”, declara.

Além das duas cirurgias, João Francesco teve outras passagens pelo Hospital ao longo da sua vida, pois como foi uma criança muito ativa, volte e meia precisava de algum atendimento. Muito otimista, gosta de contar sua história para motivar as famílias que atende. “Conto para as mães sobre o que eu passei e digo para elas que precisam acreditar que vai dar certo, precisam ter um sonho para os filhos. Eu cresci ouvindo da minha família que o Pequeno Príncipe tinha salvado a minha vida. Isso me fez querer retribuir o cuidado que recebi aqui”, ressalta.

Conheça mais sobre a história do médico Hugo Martins de Oliveira, que foi tema de reportagem na RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná.

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